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Filme Cartas Para um Ladrão de Livros
Da Redação em 28 de Fevereiro de 2018 Informar erro
Depois de passar pelo Festival do Rio 2017 e pela 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o documentário "Cartas Para um Ladrão de Livros", que conta a história de Laéssio Rodrigues de Oliveira, considerado pelas autoridades brasileiras o principal ladrão de obras raras do país, fará sua estreia nacional no dia 01 de março, produzido e distribuído pela Boutique Filmes, responsável pela primeira produção original da Netflix no Brasil, a série 3%.”.
Laéssio é acusado de furtar bibliotecas em pelo menos cinco estados, à procura de obras de elevado valor histórico, artístico e econômico - de fotos da corte brasileira do século 19, passando pelos primeiros mapas do país feitos a mão, a gravuras assinadas por artistas europeus, como o alemão Rugendas.
O documentário tem como ponto de partida as correspondências trocadas entre um dos diretores do filme e o próprio Laéssio, nos períodos em que ele estava preso. Ao todo, Laéssio já passou mais de dez anos detido em penitenciárias de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde se encontra atualmente recolhido.
Resultado de um projeto de cinco anos, o longa-metragem - além de traçar um perfil da polêmica figura de Laéssio, a partir de depoimentos reveladores - levanta o debate sobre a preservação da memória do país.
Esse é o quarto longa-metragem dirigido pela dupla Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros, que assinam juntos “Entre os Homens de Bem” (2016), “Jaci – Sete Pecados de uma Obra Amazônica” (2014) e “Carne Osso” (2011).
CARTAS PARA UM LADRÃO DE LIVROS
Duração: 96 minutos.
Gênero: documentário.
Origem: Brasil.
SINOPSE
Laéssio Rodrigues de Oliveira é considerado pelas autoridades brasileiras o maior ladrão de livros raros do país. Ao longo dos últimos cinco anos, este documentário tentou narrar sua trajetória, num percurso que inclui quatro passagens pelo sistema carcerário. Não é uma história comum a do jovem balconista de uma padaria, obcecado por papéis antigos, que passa a frequentar as altas rodas de merchants e colecionadores de arte e, em seguida, as páginas dos cadernos policiais. Ao mesmo tempo, a decisão de contá-la envolve dilemas para os quais nem Laéssio nem o próprio documentário estavam preparados. Ainda que por caminhos tortos, Laessio evidencia a necessidade de o Brasil cuidar de sua própria História.
FICHA TÉCNICA
Direção
Caio Cavechini
Carlos Juliano Barros
Produção Executiva
Gustavo Mello
Direção de Fotografia
Caue Angeli
Diretores de Arte
Fernando Jurado
Rafael Muller
Edição
Caio Cavechini
Música original
Pedro Penna
Roteiro
Caio Cavechini
Carlos Juliano Barros
Correção de cor
Luisa Cavanagh
Edição e Mixagem de Som
Fernando Ianni
Foto: Divulgação
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