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Filme "Madame Curie" de graça no MAST
Da Redação em 28 de Julho de 2016 Informar erroLocal: Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) ENDEREÇO: Rua General Bruce, 586 - Bairro Imperial de São Cristovão Ver mapa CONTATO: 21 3514-5200 DATA : 30/08/2016 HORA : 16h VALOR : Grátis O longa-metragem "Madame Curie", dirigido por Mervyn LeRoy em 1943, retrata a vida de Marie Skłodowska Curie, cientista polonesa que revolucionou o estudo da radioatividade. Ela foi a primeira mulher a receber o Nobel e a primeira pessoa e única mulher a ganhar o prêmio duas vezes. Após a sessão, especialistas do MAST debatem o filme com o público.
Contemporânea e amiga de outros ilustres cientistas, como Albert Einstein e Ernest Rutherford, Marie Curie foi laureada com o Prêmio Nobel da Física em 1903, em conjunto com seu marido, Pierre Curie, e o físico Henri Becquerel.
Nascida em Varsóvia, em 1867, Marie cresceu em um país invadido pelos russos. A família estava falida devido ao envolvimento em levantes patrióticos que visavam a restauração da independência da Polônia. Por isso, em 1891, aos 24 anos, seguiu sua irmã mais velha, Bronislawa, e foi estudar em Paris, na França. Sobrevivendo com poucos recursos, chegou a desmaiar em algumas aulas devido à fome. Foi nessa época que conseguiu um emprego no laboratório de Pierre Curie, com quem viria a se casar em 1895.
Atraída pela fama das águas radioativas da cidade paulista de Lindóia, há 90 anos Marie Curie visitou o Brasil. Ela passou 45 dias no País e conheceu os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, onde realizou diversas palestras e seminários. Ao desembarcar no Porto do Rio em 15 de julho de 1926, foi saudada como celebridade pela imprensa e pela comunidade científica brasileiras. O alvoroço era justificado pela importância da visitante. Além disso, o Brasil vivia um período de grande interesse pelas descobertas científicas. Vários pesquisadores estrangeiros eram convidados a vir ao País, entre eles Albert Einstein, que havia visitado o Brasil um ano antes.
Na década de 1920, após receber o Nobel duas vezes, Marie Curie era uma das cientistas mais famosas e admiradas do planeta. Ela também havia ganhado a simpatia mundial ao desenvolver aparelhos de raios-X, equipar veículos e treinar enfermeiros para operar unidades de radiografia móvel durante a primeira guerra mundial, para atendimento dos soldados feridos nos campos de batalha. A cientista morreu aos 66 anos, em 1934, perto de Salanches, na França, por conta de uma leucemia causada pela exposição à radiação. Em 1995, seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, o que a tornou a primeira mulher a ser sepultada no local.
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