ARTE E CULTURA >> Cinema
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Mostra do Cinema Soviético
Da Redação em 06 de Dezembro de 2017 Informar erroLocal: Escola Darcy Ribeiro ENDEREÇO: Rua da Alfândega, 05 - Centro LINK: Clique aqui e visite o site A mostra “Cinema Soviético” faz parte das comemorações da revolução socialista soviética de outubro de 1917 que neste ano completou 100 anos. O Socialismo concebido, no final do século XIX por Marx e Engels, tornou-se realidade no início do século XX na antiga Rússia imperial que virou URSS. Em pouco tempo, o espectro que rondava a Europa, descrito no Manifesto Comunista, se materializou abalando a hegemonia do sistema capitalista.01 Filme – Dia 05/12
O Encouraçado Potemkin – Serguey Eisenstein (1925)
Em 1905, marinheiros do Potemkin rebelam-se. A população da cidade portuária de Odessa apoia a revolta e é brutalmente reprimida. O encouraçado dispara contra o Quartel General czarista e parte ao encontro da frota do Mar Negro, visando sublevá-la. Obra-prima de Eisenstein, o filme soviético mais influente no Ocidente. Debate com o cineasta Geraldo Sarno
02 Filme – Dia 06/12
O Quadragésimo Primeiro – Grigori Chukhray (1956)
Filme de estréia de Grigori Chukhray, baseado na obra de mesmo nome de Boris Lavrenyov. Conta a história do romance ocorrido durante a Guerra Civil entre a jovem Mariutka, exímia atiradora do Exército Vermelho, com cartel de 40 inimigos abatidos, e um prisioneiro sob sua escolta, o tenente Nikolaievich do Exército Branco czarista. Uma sucessão de acontecimentos transporta os dois personagens do deserto de Karakum a uma ilha do mar de Aral, onde permanecem isolados numa cabana de pesca e temporariamente desligados do mundo, mas não de seus condicionamentos políticos e ideológicos. Debatedores: Eduardo Costa – Médico, ex-secretário da saúde do governo Leonel Brizola
03 Filme – Dia 07/12
O Fascismo de Todos os Dias – Mikhail Romm (1965)
Intercalando imagens do presente (1965) e material capturado do arquivo do Ministério de Propaganda do III Reich, da coleção pessoal de Hitler e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS, Mikhail Romm, diretor e também narrador do filme, desenvolve uma aguda reflexão sobre a natureza do fascismo, enquanto reconstrói a trajetória de sua ascensão e queda. “O Fascismo de Todos os Dias” é de longe o mais profundo, criativo e impactante documentário realizado sobre o tema. Debate com o Paulo Ramos presidente do cineclube Potemkin
04 Filme – Dia 12/12
O Velho e o Novo – Serguey Eisenstein (1929)
Produzindo individualmente, com técnicas arcaicas, os camponeses pobres que compunham na época a ampla maioria da população da URSS mal conseguiam sobreviver e eram impiedosamente explorados pelos kulaks (camponeses ricos). Cansada de comer o pão que o diabo amassou, a camponesa Marfa Lapkina decide reforçar o movimento pela coletivização da agricultura organizando um colcoz (cooperativa) com seus vizinhos.
De início, a adesão é pequena, mas em meio a uma intensa luta ideológica entre as velhas e as novas concepções as vantagens da produção coletiva vão se afirmando. Ponto alto do cinema silencioso, “O Velho e o Novo” explora ao máximo os recursos da montagem dialética. Debate com o cineasta Silvio Tendler
05 Filme – 13/12
Vá e Veja – Elem Klimov (1985)
Em 1943, o adolescente Floria, de uma aldeia bielorrussa, encontra um velho fuzil e se junta ao movimento guerrilheiro de resistência contra os nazistas. A ocupação da Bielorrússia foi de uma selvageria sem precedentes. Das 9.200 localidades destruídas na URSS durante a 2ª. Guerra Mundial, 5.295 estavam situadas naquela região. Mais de 600 vilas, como Khatyn, foram aniquiladas juntamente com toda a sua população. 2.230.000 de soviéticos, um terço dos habitantes da Bielorrússia, foram mortos durante os anos da invasão alemã. O título do filme é uma alusão ao capítulo 6, versículos 7 e 8, do Apocalipse de S. João. Debatedores: Cineasta Luís Henrique
06 Filme – 14/12
Ascensão – Larisa Shepitko (1976)
Em um inverno frio da Segunda Guerra Mundial, dois partidários pró-soviéticos - Sotnikov e Rybak - vão buscar comida para si e para seus compatriotas. Eles encontram uma cabra na casa de um chefe alemão, mas seu retorno ao acampamento é interrompido quando eles são presos por uma patrulha nazista. Tomado prisioneiro, Sotnikov é fiel a suas crenças e se recusa a responder qualquer dúvida. Rybak, por outro lado, argumenta que, uma vez que não sabem nada, eles devem dizer-lhes tudo e fazer o que puderem para se manterem vivos. Prof. Sérgio Almeida
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