A exposição “Holocausto - Trevas e Luz” reúne peças de época, imagens, cenários e mensagens de um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade, o nazismo. Marcado pela intolerância e o preconceito de credos e raças, cerca de 6 milhões de pessoas, a maioria judeus, foram perseguidas e aniquiladas pelo regime de Adolf Hitler.
“Revisitar o fato histórico, por meio desta mostra é uma forma de rever o passado e refletir sobre o nosso presente, a fim de poder escolher o amanhã que desejamos. Nesse triste período da história prevaleceram as piores características humanas, como o ódio, a intolerância, o racismo e o preconceito. Apesar das mudanças e evoluções entre as relações humanas, continuamos, inclusive no Brasil, a repetir tais atitudes. Esperamos que a escuridão do Holocausto sirva como um farol para iluminar o futuro da humanidade”, destaca o diretor de Conteúdo do Museu do Amanhã, Alfredo Tolmasquim.
‘Holocausto - Trevas e Luz’ é dividida em três módulos, todos expostos no espaço do Museu do Amanhã denominado Galeria do Tempo. No primeiro, o visitante será convidado a refletir sobre a tragédia, por meio de uma cenografia temática, reproduzindo desde uma típica câmara de gás dos campos de concentração, a fotos de época marcantes e frases de impacto.
Ao mesmo tempo em que reproduz uma época de grandes dificuldades, a exposição de propõe a destacar a capacidade de superação do ser humano e celebrar a vitória da vida superada perseguição cruel da circunstância em discussão. É desta forma que o segundo módulo homenageia os chamados ‘Justos entre as nações’, nome dado àqueles que correram riscos para salvar judeus perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial.
Por fim, com a exibição de trabalhos e redações feitos por alunos de escolas públicas sobre o tema o Museu do Amanhã estimula a reflexão sobre a importância de se lembrar e revisitar o Holocausto, para evitar que se repita.
Ainda entre os destaques de ‘Holocausto – Trevas e Luz’ figura um uniforme utilizado em um campo de concentração, cedido pelo Museu Judaico do Rio de Janeiro. A peça pertenceu a Hercz Rosenberg, que veio para o Brasil após a Segunda Guerra.
Estão expostas ainda obras de arte produzidas pela premiada artista plástica Fayga Ostrower, radicada no Rio de Janeiro, e trechos de depoimentos de sobreviventes do Holocausto coletados pela Fundação Shoah, criada pelo cineasta Steven Spielberg.
Foto: Guilherme Leporace