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Com amor, Vinicius: musical resgata a tragetória do Poetinha
Da Redação em 24 de Novembro de 2018 Informar erroLocal: Casa de Cultura Laura Alvim ENDEREÇO: Av. Vieira Souto, 176, Ipanema CONTATO: (21) 2332-2016 DETALHES: De 23/11 a 16/12/18 | Sextas e sábados às 20h, e domingos, às 19h | Ingressos: R$50 e R$25 (meia)Com amor, Vinicius - Ou como sobreviver nesta selva obscura e desvairada” é o novo musical de Hugo Sukman e Marcos França, que fecha a trilogia composta por “Deixa a dor por minha conta”, sobre Sidney Miller, e “Nara – A menina disse coisas”, sobre Nara Leão.No novo musical, Vinicius é vivido pelo próprio Marcos França, que divide a cena com a cantora Luiza Borges e com o violonista André Siqueira, também diretor musical da montagem.O ponto de partida são os shows de música que migraram em definitivo das boates para os teatros na década de 70, quando Vinicius de Moraes adota um formato de apresentação que seria sua marca até morrer, em 1980.No estilo dos shows que o próprio Vinícius criou, o musical não se propõe a ser didático/biográfico, seguindo a linha comum a muitos musicais de ir do início ao fim da vida artística de um personagem.A dramaturgia tem como pilares três épocas diferentes. A montagem começa em 1969, com um esbaforido poeta chegando atrasado a um show devido aos protestos populares que ocorriam na cidade. Volta-se ao ano de 1964, quando o golpe militar instala-se derrubando assim o sistema democrático de governo, avançando em seguida até a década de 70, onde a narrativa estabelece-se.O que o público irá conhecer são algumas das facetas de Vinicius de Moraes. O lado terno, em total sintonia com questões sociais da vida, mais ligadas ao que conhecemos como direitos humanos, e também preocupado com o fim das liberdades, fossem elas a de expressão, artística, e mesmo a de ir e vir.Mas, Vinicius não era de meias palavras. Há também o Vinicius que é cassado do Itamaraty em razão do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Apesar de avesso às formalidades daquele órgão (que o obrigava a se apresentar de terno e gravata) há, por outro lado, o reconhecimento de que o Itamaraty foi de extrema importância para moldar sua visão humanista.Foi como diplomata que ele viajou pelo país e conheceu, assim, suas desigualdades sociais. “Eu era um homem de direita tornei-me um homem de esquerda”, reconhece ele numa de suas falas.Um espetáculo imperdível para saber um pouco mais sobre o Poetinha, sobre nossa história e ainda ouvir boa música.
Com: Marcos França (Vinicius de Moraes), Luiza Borges (cantora), André Siqueira (violão) e Matias Zibecchi (bateria e percussão)Roteiro e idealização: Hugo Sukman e Marcos FrançaDireção: Ana Paula AbreuDireção musical: André SiqueiraFoto: Rafael BlasiCapacidade: 186 lugaresDuração: 80 minutos.Classificação: Livre.
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