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  • Eu amarelo, peça sobre Carolina Maria de Jesus escritora ex catadora de papel

    Da Redação em 23 de Agosto de 2018    Informar erro
    Eu amarelo, peça sobre Carolina Maria de Jesus escritora ex catadora de papel
    Local: SESC II – Tijuca
    ENDEREÇO: Rua Barão de Mesquita, 539
    CONTATO: (21) 3238-2139
    DETALHES: De 07 a 23/09/18 (sexta, sábado e domingo) às 19h | Ingresso: R$30, R$15 (meia), R$7,50 (associado SESC)
    Com direção de Isaac Bernat, Eu amarelo, apresenta um retrato contundente da ex-catadora de papel que se transformou na maior escritora negra do país do século XX:  best seller com mais de um milhão de exemplares vendidos,  traduzido em 13 idiomas para 80 países.
     
    Carolina Maria de Jesus devotava a sua vida a um propósito: seu amor à literatura que a fez tirar do lixo as palavras, e das palavras, uma forma de combater as desigualdades do mundo.  Não é à toa que Carlos Drummond de Andrade a considerou “a mais necessária e visceral flor do lodo”.
     
    O livro “Quarto de Despejo” serviu de base para a adaptação teatral e evidencia as inquietudes sociais e as experiências emocionais de quem vive na falta, também aponta a trajetória ímpar da escritora que deixou mais de 4.500 páginas em seus manuscritos, ainda à espera de publicação. 
     
    O texto, com dramaturgia de Elissandro de Aquino, é composto por fragmentos do amplo legado de Carolina que inspira autores como Conceição Evaristo e Elisa Lucinda.
     
    A literatura de Carolina Maria de Jesus só foi redescoberta na década de 90, graças ao pesquisador brasileiro José Carlos Sebe Bom Meihy e do norte-americano Robert Levine. No exterior, porém, ela nunca deixou de ser lida e estudada, sobretudo nos EUA, onde QUARTO DE DESPEJO, traduzido como Child of the Dark, é utilizado nas escolas. 
     
    A peça apresenta três momentos cruciais na vida da escritora: sua estadia na favela que resultou nos diários, a ascensão literária que a tornou um fenômeno editorial de vendas e o seu esquecimento total. Quarenta anos após a sua morte, o Brasil retorna a olhar para as palavras de Carolina que profetizara: “ninguém vai apagar as palavras que eu escrevi.”

    Com Cyda Moreno
    Dramaturgia: Elissandro de Aquino
    Direção: Isaac Bernat
    Assistentes de Direção: Bebel Ribeiro e Camila Monteiro
    Cenário: Sergio Marimba
    Figurino: Margo Margot
    Iluminação: Aurélio de Simoni
    Preparador Vocal: Jorge Maya
    Direção de Movimento: Cátia Costa
    Fotografia: Edu Monteiro


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      • Comentário do post jackson:
        Espero que venham a BH.

      • Comentário do post CValeria:
        Carolina é de um talento incrível, me emocino ,consigo ter diversoa sentimentos ao ler , ouvir suas músicas,ela é uma artista sem igual!Compõe,é hilária.Mulher sem igual!


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