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  • A maravilhosa história da mulher que foi tirar um retrato

    Da Redação em 08 de Novembro de 2018    Informar erro
    A maravilhosa história da mulher que foi tirar um retrato
    Local: Espaço Municipal Sergio Porto
    ENDEREÇO: R. Visconde Silva, s/ nº, Humaitá
    CONTATO: 21 2535-3846
    DETALHES: De 10/11 a 10/12/18 | sábado a segunda, às 19h30m | Ingressos: R$30  e R$15
    O monólogo A maravilhosa história da mulher que foi tirar um retrato reflete sobre as mudanças atravessadas pelas mulheres nas últimas  décadas. 
     
    Uma mulher chega a um estúdio. Está ali para renovar seu book fotográfico. Um tanto a contragosto, diga-se.
     
    “Depois me enchem de photoshop e vou parecer ter 20 anos. Podiam usar as fotos antigas”, reclama.
     
    Será ela uma diva do cinema? Um símbolo sexual? A musa que revolucionou comportamentos? Sim, todas elas. Ela é simplesmente a  Mulher Maravilha, personagem criada em 1941 por William Moulton Marston.
     
    Num intervalo entre as fotos, ela faz um balanço da própria trajetória e, com isso, reflete sobre as principais transformações pelas quais a mulher passou da Segunda Guerra aos dias de hoje.
     
    Essa reflexão é a linha mestra de “A maravilhosa história da mulher que foi tirar um retrato”, monólogo dirigido por Joelson Gusson, que volta a levar à cena discussões atuais, uma de suas marcas.
     
    A célebre heroína será vivida por Luisa Friese, que repete com o diretor a parceria de montagens como “Hotel Brasil” e “O animal que ronda”. Joelson assina a dramaturgia que tem ainda a colaboração de Cecília Ripoll. 
     
    A montagem expõe um retrato de uma mulher e suas facetas e nuances. E não se trata de uma mulher banal. É empoderada  (ela anota numa caderneta os poderes recém-descobertos), para usarmos um termo bem atual, mas que tem lá suas fragilidades.
     
    Leva toco do namorado e, fragilizada, telefona à sua terapeuta. Ao mesmo tempo que tem um quê de intelectual (cita Heráclito e Guimarães Rosa), está em sintonia com gadgets e demais ferramentas tecnológicas (“Fui obrigada a ter instagram”, reconhece, antes de postar uma selfie).
     
    Ao refletir sobre a própria trajetória, ela faz um inventário das transformações pelas quais a mulher passou nesses quase 80 anos.
    Idealização e performance: Luísa Friese
    Direção, texto e cenografia: Joelson Gusson
    Dramaturgismo: Cecília Ripoll
    Assistente de direção e produtor executivo: Alan Pellegrino
    Figurino: Marenice Alcântara
    Adereços: Marcos Vinicius
    Iluminação: Renato Machado
    Trilha sonora: Ricardo Lee
    Fotografia: Luciana Avellar


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