ARTE E CULTURA >> Teatro

  • 'Volume morto', espetáculo de teatro e dança

    Da Redação em 19 de Outubro de 2016    Informar erro
    'Volume morto', espetáculo de teatro e dança
    Local: Sala Multiuso do Sesc Copacabana
    ENDEREÇO: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana
    CONTATO: (21) 2547-0156
    DETALHES: De 20/10 a 6/11/16 | De quinta a sábado às 19h e domingos às 18h | R$ 5 (associado do Sesc), R$ 10 (meia), R$ 20 (inteira)

    Volume morto é a parte do reservatório de água mais próxima do solo. Ao findar essa água, encontramos areia. A desertificação do solo é um processo irreversível, provocada principalmente pela ação humana em desmatar descontroladamente. A escassez da água-vida se manifesta em diversas formas de violência contra os meios naturais e sociais.

    O espetáculo Volume Morto expõe os paradoxos de um país que, sendo rico em recursos naturais, vive da exploração predatória e da desigualdade social. Mas até quando sobreviveremos dos volumes mortos que produzimos? A questão, sem resposta, instaura um ambiente de ações instáveis, no qual a agressividade e o medo, arquivos históricos e biográficos, objetos industrializados e fragmentos de textos formam uma dramaturgia baseada no tempo da urgência.

    Dirigido por Eloisa Brantes, o trabalho é um projeto do coletivo Líquida Ação. Em cena, os performers Mauricio Lima e Thaís Chilinque, textos, objetos e sons formam uma área de jogo na qual o espectador é confrontado com os problemas da atual sociedade de consumo. A crise hídrica é o motor dessa dramaturgia-colagem baseada em fragmentos de arquivos e documentos presentes nas danças, falas e ações que, ao longo de 60 minutos, compõem uma instalação visual-sonora.

    “O espetáculo baseado em nossas reservas hídricas propõe um encontro com o irremediável. A montagem fragmentada, arquivos, objetos e a vitalidade dos corpos abrem um jogo de memórias com o futuro do país. Os modelos de desenvolvimento faliram, agora precisamos cuidar da vida. Volume morto é um gesto de amor”, afirma a diretora do trabalho, Eloisa Brantes.

    Direção: Eloisa Brantes
    Performers: Mauricio Lima e Thaís Chilinque
    Arte sonora: Ana Paula Emerich
    Iluminação: Lara Cunha
    Figurino: Mauricio Magagnin
    Realização: Coletivo Líquida Ação
    Classificação indicativa: 16 anos
    Duração: 60 minutos
    Lotação: 53 lugares
    Gênero: teatro-dança

    Oficina

    Datas: 24 a 28 outubro
    Horário: das 15h às 18h
    Inscrições: Enviar e-mail para inscricoes.copacabana@sescrio.org.br (a oficina será aberta ao público, sem restrições nem seleção, o critério para participação será ordem de inscrição)
    Informações: (21) 2547-0156
    Classificação indicativa: 16 anos
    Duração: 15h (3h por dia)
    Lotação: 20 participantes
    Gênero: oficina de performance

    Sobre a Oficina: 'Volumes, memórias e escutas – uma performance do tempo'

    A aridez de vida nas grandes cidades gera questionamentos sobre os modos de existência e sobrevivência humanas. As relações predatórias das pessoas entre si e com a natureza produzem volumes que ocupam espaços e resistem ao tempo. A oficina propõe compartilhar os dispositivos teóricos e práticos presentes na criação do espetáculo Volume Morto. Memórias e gestos individuais, fragmentos do imaginário urbano e aspectos da crise hídrica serão tecidos através de ações, sonoridades e objetos na criação de formas de re-existir através da performatividade do corpo. A oficina será ministrada pelos integrantes do Coletivo Líquida Ação – Eloisa Brantes, Mauricio Lima e Thais Chilinque – e pela artista sonora e visual Ana Emerich.

    Sobre o coletivo Líquida Ação: Artistas com formações diversas que realizam performances de intervenções urbanas desde 2007, pesquisando as relações entre corpo, água e cidade em suas implicações políticas, sociais, estéticas e culturais. Premiado pelo Edital Funarte Artes Cênicas nas Ruas 2009, o grupo participou da Bienal de Dança Sesc-Santos em 2013 e do Circuito das Artes Sesc-SP em 2016, além de outros festivais e mostras em diversas cidades do Brasil. Volume morto é o primeiro trabalho do coletivo realizado em espaço fechado. 



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