Em seu penúltimo módulo, a mostra Cinemateca: redes em movimento presta homenagem ao Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência. Criado há vinte anos, o Festival Assim Vivemos é uma iniciativa pioneira no Brasil, destacando-se como o principal evento dedicado à promoção da inclusão e conscientização sobre as questões relacionadas às pessoas com deficiência.
Em homenagem aos vinte anos do festival, a Cinemateca do MAM apresenta duas sessões destacando 4 obras que foram apresentadas em edições passadas do festival e que dialogam com a ideia da arte como força transformadora.
Todos os filmes serão exibidos com audiodescrição, interpretação em LIBRAS e Legendas Descritivas.
Após a sessão de "O artista é a força do pensamento" haverá um debate com o diretor Elder Fraga, e o dançarino Marcos Abranches. A conversa será mediada por Fernanda Costa.
Cinemateca: redes em movimento. Cinemateca Capitólio
11h
Eu sou Irina, de Tatyana Rotar. Russia, 2019.
Documentário. 9’. Exibição em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português.
Classificação indicativa livre
Irina é uma mulher que perdeu a visão e a audição em um acidente. Depois disso, houve um período de profunda depressão, desespero e falta de vontade de viver. Mas quando ela conheceu uma pessoa que a levou ao mundo do teatro, Irina teve sua segunda chance.
Sete léguas (Siete leguas), de Jon Ander Santamaría e Marcia Castillo. Espanha, 2019.
Documentário. 65'. Exibição em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português.
Classificação indicativa livre
Uma notícia publicada no outro lado do mundo leva um grupo de pessoas de diferentes origens a por em prática algo que parecia impossível: colocar crianças com deficiências motoras como protagonistas em um palco de teatro. Para famílias que vêm sofrendo muitos percalços há anos, algo aparentemente tão comum como levar as crianças para aulas de dança é, na verdade, uma grande mudança em suas vidas. Todas as vozes que compõem esta pequena companhia de dança nos contam sobre essa experiência inspiradora.
14h30
Mona, de Lucca Messer. Brasil, 2018.
Documentário. 6'. Exibição em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português.
Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Teatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança, Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje um símbolo nacional de resistência.
O artista é a força do pensamento, de Elder Fraga. Brasil. 2021.
Documentário. 94'. Exibição em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português.
Classificação indicativa livre.
Ingresso: Gratuito (https://mamrio.byinti.com/#/ticket/)
Lotação: 180 pessoas
O artista e a força do pensamento, reflete a relação entre equilíbrio e desequilíbrio dentro da parcialidade de movimento do dançarino Marcos Abranches. Ele oscila o corpo para o despertar do vazio e do isolamento causado pelo desequilíbrio. A falta de estética do movimento é sentida pelo abandono e pela rejeição, entendendo que o alívio está no amparo do amor. Investigando o movimento do corpo em um mundo sem angústia, sem dores, sem desespero. Busca a vida. Encontra na dança o equilíbrio do corpo e o belo da alma.
Padrões de acessibilidade: acesso para cadeirantes em piso térreo.
Estacionamento: das 8h às 20h, terceirizado, pago.