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    Da Redação em 11 de Agosto de 2021    Informar erro
    Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo - Curta Kinoforum
    Local: Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo - Curta Kinoforum
    DETALHES: de 19 a 29 de agosto
    Com um total de 200 filmes, representando 39 países, a 32ª edição do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo - Curta Kinoforum acontece de 19 a 29 de agosto, de forma online e gratuita, disponível em todo o território brasileiro.
     
    O evento é considerado um dos maiores e mais tradicionais festivais dedicados ao formato do curta-metragem no mundo. Todos filmes e encontros podem ser acessados pelo endereço www.kinoforum.org.  
     
    A produção brasileira está representada por um total de 116 títulos. Estão presentes “Céu de Agosto”, obra recém-premiado no Festival de Cannes e que tem no elenco Gilda Nomacce, Ela Que Mora no Andar de Cima”, estrelado por Marcelia Cartaxo, o amazonense “Seiva Bruta”, com Luiz Carlos Vasconcelos no elenco e eleito como melhor curta-metragem latino-americano no prestigioso Directors Guild of America (DGA).
     
    A pandemia da Covid-19 é abordada em produções como em “República” (de Grace Passô), “Monumento ao Wi-fi” (de Gustavo Vinagre), “Gilson” (de Vitoria Di Bonesso), “República das Saúvas” (Piero Sbragia) e “Janelas Daqui” (de Arthur Sherman e Luciano Vidigal). Estão programadas obras assinadas pelos cineastas com elogiada carreira, como Evaldo Mocarzel (“O Menino, O Sabiá e o Rato”), Petrus Cariry (“Foi um Tempo de Poesia”), Rafael Conde (“O Suposto Filme”) e Sylvio Lanna (“Nova Pasta. Antigo Baú”).
     
    Exibições especiais marcam os 20 Anos de Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual, com apresentação do o filme “Sobre Olhares – Oficinas Kinoforum”, os 40 anos da morte do cineasta Glauber Rocha, com o polêmico curta “Di Cavalcanti Di Glauber” (1976), e o centenário de nascimento do realizador francês Chris Marker, através da programação do seminal “La Jetée” (1962). A influência deste último em curtas-metragens brasileiros merece um programa que inclui “Vinil Verde”, de Kleber Mendonça Filho, e “Juvenília”, de Paulo Sacramento.
     
    Um programa presta homenagem à montadora e professora Vânia Debs, falecida no último mês de junho. São exibidos curtas clássicos em que a profissional atuou, como “Verão”, de Wilson Barros, “A Garota das Telas”, de Cao Hamburger, “O Crime da Imagem”, de Lirio Ferreira, “Clandestina Felicidade”, de Marcelo Gomes e Beto Normal, e “Morte.”, dirigido por José Roberto Torero e protagonizado por Paulo José e Laura Cardoso.
     
    A representação latino-americana soma 19 filmes, produzidos em nove países da região.
    Entre os destaques está “Correspondência”, uma espécie de correspondência visual entre as premiadas cineastas Carla Simón (Espanha) e Dominga Sotomayor (Chile), o mexicano “A Felicidade do Motociclista Não Cabe em Sua Roupa”, lançado pelo Festival de Berlim, “Quem Diz Pátria Diz Morte”, que focaliza os recentes distúrbios políticos e sociais no Chile, o uruguaio “Blanes Esquina Müller”, vencedor do prestigioso festival Bafici de Buenos Aires, o mexicano “O Sonho Mais Longo de Que Me Lembro”, selecionado para o Festival de Sundance e “A Montanha Lembra”, que venceu a competição internacional do festival É Tudo Verdade.
     
    Entre os destaques internacionais da programação estão “Estrela Vermelha” traz a assinatura do badalado diretor e ator francês Yohan Manca, e obras premiadas no Festival de Clermont-Ferrand, o mais importante evento dedicado ao curta-metragem: “Irmãs” (Estônia), “Nadador” (Suécia) e “Ônibus Noturno” (Taiwan). A programação inclui ainda “Viagem ao Paraíso”, produção do Vietnã premiada no Festival de Locarno, “Casca”, eleito como o melhor curta internacional do Festival de Annecy, “Passagem”, curta alemão que evoca as primeiras experiências pré-cinematográficas de Eadweard Muybridge (1830-1904), “O Cordeiro de Deus” (Portugal) e “Dustin” (França), ambos selecionados para o Festival de Cannes. Estão presentes ainda duas elogiadas produções africanas, “Chega Para Lá” (Ruanda) e “O Paraíso Desce à Terra” (África do Sul). 
     
    Os programas especiais jogam luz sobre a cultura indígena, com uma mostra dedicada ao festival Amotara, dedicado a mulheres cineastas, e a sessão Música e Modo de Viver dos Guaranis. A produção feita por jovens cineastas das periferias merece espaço nos programas Diálogos: André Novais Oliveira e Lincoln Péricles, Cine Social Club e Kinolab Tela Digital – Destaques.
     
    Completam a programação a Mostra Limite, dedicada à experimentação e reinvenção, a Mostra Nocturno, com filmes fantásticos e de horror, Mostra Infantojuvenil, focada no público dessas faixas etárias, e os programas especiais Christian Petzold e a Escola de Berlim e Experimenta: Duo Strangloscope.
     
    Uma série de 12 encontros discutem temas como o cinema das mulheres indígenas, o filme de curta duração nas plataformas de streaming, o cinema realizado nas periferias brasileiras e a produções de cursos audiovisuais durante a pandemia da Covid-19. Participam das mesas nomes como os cineastas Graciela Guarani, Paulo Caldas e Kleber Mendonça Filho, o compositor Livio Tragtenberg,  o filósofo Pablo Ortellado e Bernard Payen, da Cinemateca Francesa.
     
    O Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo - Curta Kinoforum realiza também uma oficina de crítica cinematográfica e uma gincana audiovisual com escolas e cursos superiores. Parte dos filmes programados ficam disponíveis com recursos de acessibilidade de 19 a 25/08 no site www.kinoforum.org.
     
    As exibições e encontros ficam abrigados nas plataformas digitais parceiras Innsaei.TV, Cardume, Spcine Play e Sesc Digital.
     
    A cerimônia de abertura acontece na quinta-feira, 19/08, às 20h00, com condução da jornalista Flávia Guerra.
     
    O festival é organizado pela Associação Cultural Kinoforum e tem direção da produtora cultural Zita Carvalhosa. Segundo ela, o festival este ano “comprova o vigor da produção no formato curta-metragem: mesmo em plena pandemia, recebemos 2.800 inscrições, sendo 600 só de obras brasileiras. O desafio foi montar uma programação com diferentes recortes de tempo e lugares, de vozes e territórios, para todas as idades e gostos. Acima de tudo, o objetivo foi o de criar um evento que celebre a criatividade e a vida”.
     


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