De 29 de maio a 30 de junho, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro recebe a Mostra “Mulheres Mágicas: Reinvenções da bruxa no cinema”.
A segunda edição do projeto investiga a construção da figura da bruxa ao longo da história do cinema, oferecendo 28 filmes em exibição no cinema do CCBB RJ, além de debates, oficina, atividades complementares e disponibilização de filmes online.
Sob a curadoria de Carla Italiano, Juliana Gusman e Tatiana Mitre, a mostra mergulha profundamente na complexidade dessa personagem tão popular, explorando filmes de diversas épocas, países e estilos de realização. Uma gama diversificada de representações dos corpos e saberes femininos em imagens é apresentada.
Os filmes foram cuidadosamente selecionados e divididos em dois eixos: o primeiro revisita o imaginário clássico das bruxas, enquanto o segundo destaca suas reinvenções contemporâneas. Especial atenção é dada aos trabalhos de cineastas mulheres e às perspectivas feministas, anticoloniais e do Sul Global. Acompanhando as exibições, será ainda disponibilizado um catálogo digital gratuitamente para o público, no site do CCBB (bb.com.br/cultura).
A programação da mostra inclui a exibição de 28 filmes – organizados em 19 programas temáticos, sendo 16 longas e 17 médias e curtas-metragens – de diferentes períodos e gêneros, como ficção, documentário, experimental e performance, provenientes de países como Alemanha, França, Japão, México, Nigéria, Reino Unido, Rússia, Estados Unidos, Brasil e outros.
As curadoras compartilham: “Mais do que selecionar quais filmes exibir, um dos principais desafios da programação foi escolher quais deixar de fora. Foram muitas as produções importantes que abordaram a personagem da bruxa, e apresentamos aqui uma amostragem significativa, que não se pretende completa, de suas formas e contextos de realização”.
No primeiro eixo da mostra, intitulado Lado A – “A bruxa através dos tempos: imagens clássicas”, são apresentados os principais tropos que formam os arquétipos das bruxas no cinema. Elas são retratadas às vezes como símbolos de sedução, outras, como encarnações da monstruosidade. Além das abordagens da comédia romântica e do horror, também se destacam obras que exploram os processos históricos de caça às bruxas.
Já no Lado B – “Bruxas contemporâneas: corpos indomáveis, saberes ancestrais”, há os contrapontos de reinvenção dessa figura engendrados, sobretudo, por cineastas mulheres – a programação traz nomes importantes do cinema feminista como Su Friedrich, Ulrike Ottinger, Zeinabu irene Davis e Céline Sciamma. Este eixo se volta para sujeitos que encarnam o perigo dos tempos em produções realizadas especialmente nas últimas três décadas, que expandem a ideia de mulheres mágicas.
Os filmes da mostra têm preços populares (R$10 inteira / R$5 meia - disponíveis na bilheteria física ou no site do CCBB a partir das 09h do dia da sessão). A oficina e as sessões acompanhadas de debates e comentadas são gratuitas. A programação online estará disponível na página https://www.mulheresmagicas.com de 15 a 29 de junho.
“Mulheres Mágicas: Reinvenções da bruxa no cinema” tem o patrocínio do Banco do Brasil. A Mostra chega ao CCBB Rio de Janeiro após passar por Brasília (26 de março a 21 de abril), São Paulo (de 06 de abril a 05 de maio) e Belo Horizonte (de 24 de abril a 20 de maio) com sucesso de público.
Debates e Oficina:
No CCBB Rio de Janeiro, a segunda edição da mostra “Mulheres Mágicas: Reinvenções da bruxa no cinema” realiza quatro debates, um deles em uma sessão infantil, e uma oficina. Todas as atividades são gratuitas.
A sessão de abertura, na quarta-feira, dia 29 de maio, 15h30, conta com a exibição do longa mexicano “O espelho da bruxa”, de Chano Urueta (1962, 75 min) com a apresentação das curadoras.
No sábado, 1 de junho, às 17h, a sessão dos curtas-metragens “Rami Rami Kirani”, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil); “Resiliência Tlacuache”, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México); e “Laocoonte e seus filhos”, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha) é comentada pela pesquisadora, professora e curadora Carol Almeida.
No sábado, dia 8 junho, às 17h, a sessão será comentada pela curadora, pesquisadora e roteirista Kariny Martins, que apresenta o filme “Yaaba”, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso).
Já no dia 21 de junho, sexta-feira, 14h, é a vez da sessão infantil seguida de debate sobre dois filmes, o curta francês “A fada do repolho”, de Alice Guy (1896/1900, 1 min), e o longa estadunidense “Branca de Neve e os sete anões”, de David Hand, Perce Pearce, William Cottrell, Larry Morey, Wilfred Jackson e Ben Sharpsteen (1937, 83 min.). A sessão é comentada pela cineasta e produtora Tatiana Mitre, uma das curadoras da Mostra.
No sábado, 22 de junho, às 14h, acontece a oficina gratuita “O que pode criar uma “delincuir”?”, ministrada por Milene Migliano, pesquisadora, professora e produtora cultural. A oficina tem carga horária de 3h30, com tradução para LIBRAS.
A oficina oferece certificado aos participantes.
Sobre a Mostra “Mulheres Mágicas - Reinvenções da bruxa no cinema”:
A primeira edição da Mostra Mulheres Mágicas foi realizada em 2022, em formato híbrido, no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (9-20 de março | 27 de março), São Paulo (11-28 de março) e Rio de Janeiro (13 de abril - 9 de maio).
As exibições presenciais acompanharam um ciclo de sete debates temáticos gratuitos e quatro sessões comentadas, disponibilizados no canal YouTube, com importantes convidadas(os) nacionais e internacionais.
A mostra também contou com uma masterclass ministrada pela historiadora italiana Silvia Federici, cujo trabalho inspirou a sua criação.
Todas essas atividades resultaram na criação de um catálogo, que reuniu artigos e ensaios que abraçaram e adensaram as discussões suscitadas pelos filmes, disponível em ccbb.com.br/programacao-digital/acervo-digital/.
Programação
29 maio - Quarta
15h30 ABERTURA GRATUITA
O espelho da bruxa, de Chano Urueta (1962, 75min, México) | 14 anos
* Com apresentação da mostra pelas curadoras
30 maio - Quinta
17h30 A última praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira (2021, 17 min, Brasil) | 16 anos
A Praga, de José Mojica Marins (2021, 51 min, Brasil) | 16 anos
31 maio - Sexta
18h Medusa, de Anita Rocha da Silveira (2023, 128 min, Brasil) | 14 anos
[ACESSIBILIDADE - Legendagem descritiva]
01 junho - Sábado
15h INFANTIL GRATUITA (dublada) | Livre
A fada do repolho, de Alice Guy (1896/1900, 1 min, França)
Branca de Neve e os sete anões, de David Hand, Perce Pearce, William Cottrell, Larry Morey, Wilfred Jackson e Ben Sharpsteen (1937, 83 min, EUA)
17h Curtas-metragens 3 | 14 anos (GRATUITA)
Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil)
Resiliência Tlacuache, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México)
Laocoonte e seus filhos, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha)
*Debate com a pesquisadora Carol Almeida
02 junho - Domingo
16h A filha de Satã, de Sidney Hayers (1962, 90min, Reino Unido) | 14 anos
18h Casei-me com uma feiticeira, de René Clair (1942, 76 min, EUA) | 12 anos
05 junho - Quarta
18h A bruxa, de Robert Eggers (2015, 92 min, EUA) | 14 anos
06 junho - Quinta
18h30 Viy - O espírito do mal, de Konstantin Yershov e Georgi Kropachyov (1967, 77 min, Rússia) | 14 anos
07 junho - Sexta
18h30 Curtas-metragens 1 | 16 anos
A mãe do rio, de Zeinabu irene Davis (1995, 28 min, EUA)
Abjetas 288, de Júlia da Costa, Renata Mourão (2020, 21 min, Brasil)
Para sempre condenadas, de Su Friedrich (1987, 41 min, EUA)
[ACESSIBILIDADE - Legendagem descritiva]
08 junho - Sábado
14h30 O serviço de entregas da Kiki, de Hayao Miyazaki (1989, 103 min, Japão) | Livre
17h Yaaba, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso) | 12 anos (GRATUITA)
*Debate com a pesquisadora Kariny Martins
09 junho - Domingo
15h30 A Paixão de Joana D'arc, de Carl Theodor Dreyer (1928, 82 min, França) | 12 anos *Com trilha musical de Richard Einhorn (1994)
17h30 Orlando, minha biografia política, de Paul B. Preciado (2022, 98 min, França) | 14 anos
10 junho - Segunda
18h Retrato de uma jovem em chamas, de Céline Sciamma (2019, 121 min, França) | 14 anos
13 junho - Quinta
18h30 Curtas-metragens 2 | 16 anos
Wil-o-Wisp, de Rachel Rose (2018, 10 min, EUA)
Simpósio Preto, de Katia Sepúlveda (2022, 26 min, Rep. Dominicana / Alemanha)
República do Mangue, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo (2020, 8 min, Brasil)
Cosas de Mujeres, de Rosa Martha Ferández (1978, 45 min, México)
14 junho - Sexta
17h30 As feiticeiras de Salém, de Raymond Rouleau (1957, 157 min, França) | 14 anos
15 junho - Sábado
15h INFANTIL GRATUITA (dublada) | 10 anos
A fada do repolho, de Alice Guy (1896/1900, 1 min, França)
Malévola, de Robert Stromberg (2014, 97 min, EUA)
17h30 Mami Wata, de C. J. ‘Fiery’ Obasi (2022, 107 min, Nigéria) | 14 anos
16 junho - Domingo
15h30 O espelho da bruxa, de Chano Urueta (1962, 75min, México) | 14 anos
17h30 Medusa, de Anita Rocha da Silveira (2023, 128 min, Brasil) | 16 anos
19 junho - Quarta
18h30 A filha de Satã, de Sidney Hayers (1962, 90min, Reino Unido) | 14 anos
20 junho - Quinta
18h30 Curtas-metragens 3 | 14 anos
Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil)
Resiliência Tlacuache, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México)
Laocoonte e seus filhos, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha)
21 junho - Sexta
14h INFANTIL Gratuita (dublada) | Livre
A fada do repolho, de Alice Guy (1896/1900, 1 min, França)
Branca de Neve e os sete anões, de David Hand, Perce Pearce, William Cottrell, Larry Morey, Wilfred Jackson e Ben Sharpsteen (1937, 83 min, EUA)
*Seguido de bate-papo com Tatiana Mitre
18h30 Viy - O espírito do mal, de Konstantin Yershov e Georgi Kropachyov (1967, 77 min, Rússia) | 14 anos
22 junho - Sábado
14h Oficina gratuita [LIBRAS] | 12 anos
Com Milene Migliano: “O que pode criar uma ‘delincuir’?”
*Inscrições prévias no site e redes sociais da mostra
18h15 Yaaba, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso) | 12 anos
23 junho - Domingo
15h O serviço de entregas da Kiki, de Hayao Miyazaki (1989, 103 min, Japão) | Livre
17h30 As feiticeiras de Salém, de Raymond Rouleau (1957, 157 min, França) | 14 anos
26 junho - Quarta
18h30 A Paixão de Joana D'arc, de Carl Theodor Dreyer (1928, 82 min, França) | 12 anos
*Com trilha musical de Adrian Utley (Portishead) e Will Gregory (Goldfrapp)
27 junho - Quinta
18h30 A bruxa, de Robert Eggers (2015, 92 min, EUA) | 14 anos
28 junho - Sexta
18h30 Casei-me com uma feiticeira, de René Clair (1942, 76 min, EUA) | 12 anos
29 junho - Sábado
16h Curtas-metragens 1 | 16 anos
A mãe do rio, de Zeinabu irene Davis (1995, 28 min, EUA)
Abjetas 288, de Júlia da Costa, Renata Mourão (2020, 21 min, Brasil)
Para sempre condenadas, de Su Friedrich (1987, 41 min, EUA)
18h A última praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira (2021, 17 min, Brasil) | 16 anos
A Praga, de José Mojica Marins (2021, 51 min, Brasil) | 16 anos
30 junho - Domingo
16h Curtas-metragens 2 | 16 anos
Wil-o-Wisp, de Rachel Rose (2018, 10 min, EUA)
Simpósio Preto, de Katia Sepúlveda (2022, 26 min, Rep. Dominicana / Alemanha)
República do Mangue, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo (2020, 8 min, Brasil)
Cosas de Mujeres, de Rosa Martha Ferández (1978, 45 min, México)
18h Retrato de uma jovem em chamas, de Céline Sciamma (2019, 121 min, França) | 14 anos
FILMES ONLINE GRATUITOS
15 a 29 junho
No site www.mulheresmagicas.com
Simpósio Preto, de Katia Sepúlveda (2022, 26 min, Rep. Dominicana / Alemanha) | 14 anos
Cosas de Mujeres, de Rosa Martha Fernández (1978, 45 min, México) | 16 anos
ATIVIDADES FORMATIVAS
01 junho - Sábado
17h Curtas-metragens 3 | 14 anos
Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil)
Resiliência Tlacuache, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México)
Laocoonte e seus filhos, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha)
*Debate com Carol Almeida
8 de junho- Sábado
17h Yaaba, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso) | 12 anos
*Debate com Kariny Martins
21 de junho - Sexta
14h INFANTIL Gratuita (dublada) | Livre
A fada do repolho, de Alice Guy (1896/1900, 1 min, França)
Branca de Neve e os sete anões, de David Hand, Perce Pearce, William Cottrell, Larry Morey, Wilfred Jackson e Ben Sharpsteen (1937, 83 min, EUA)
*Bate-papo com Tatiana Mitre
22 de junho - Sábado
14h Oficina gratuita [LIBRAS] | 12 anos
Com Milene Migliano: “O que pode criar uma ‘delincuir’?”
*Inscrições prévias no site e redes sociais da mostraCarga Horária: 3h30
Ementa: Diante das mazelas do patriarcado, a compreensão dos corpos “delincuirs” é política e cultural no século XXI, dada sua potência criativa e propositiva na reinvenção de modos de ver, viver e transformar mundo. Na oficina, conheceremos a perspectiva “delincuir” a partir do texto publicado no catálogo “Delincuirs magicizando contra o patriarcado” (MIGLIANO, 2024) e a visionagem de trechos de filmes que integram a segunda Mostra Mulheres Mágicas – Reinvenções da Bruxa no Cinema, assim como outros também. Exercitaremos a crítica do entendimento conceitual debatendo sobre experiências narradas das pessoas participantes, que serão motivadas a criar um argumento audiovisual “delincuir” desde sua experiência pessoal, coletiva ou comunitária. O argumento será apresentado e debatido com todas as pessoas participantes, ao final do encontro. As criações da oficina poderão integrar uma proposta de produção cultural.
SINOPSES
A FADA DO REPOLHO
La fée aux choux
dir. Alice Guy (1896/1900, 1’, p&b, França, Ficção) | LIVRE
Considerado o primeiro filme dirigido por uma mulher e um dos primeiros de ficção narrativa na história do cinema, A fada do repolho apresenta um conto fantástico sobre uma fada que colhe bebês que brotam de pés de repolho.
A PAIXÃO DE JOANA D'ARC
La passion de Jeanne D'arc
dir. Carl Theodor Dreyer (1928, 82’, p&b, França, Ficção) | 12 anos
Um clássico do cinema mudo dirigido pelo dimarquês Carl T. Dreyer, o filme conta a história da guerreira adolescente no século XV na França. Ao ser julgada por alegar ter falado com Deus, Jeanne d'Arc (em uma interpretação sublime de Renée Falconetti) é submetida a um tratamento desumano e a táticas de intimidação nas mãos dos oficiais do tribunal da igreja. Pressionada a mudar a sua história, Jeanne opta pelo que considera ser a verdade e sofre as consequências de suas escolhas. O filme será exibido com duas versões distintas de trilha sonora: na primeira sessão, a projeção contará com a trilha composta em 2017 pelos músicos Adrian Utley (do grupo britânico Portishead) e Will Gregory (do duo Goldfrapp), enquanto a segunda sessão terá o acompanhamento musical criado por Richard Einhorn, em 1994, de título Voices of Light.
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES
Snow white and the seven dwarfs
dir. David Hand, Perce Pearce, William Cottrell, Larry Morey, Wilfred Jackson e Ben Sharpsteen (1937, 83', cor, EUA, Ficção) | LIVRE
O primeiro longa-metragem de animação produzido nos Estados Unidos, este clássico dos estúdios Walt Disney, baseado no conto dos Irmãos Grimm, transformou a história do cinema ao utilizar, pioneiramente, a técnica de desenho à mão. Branca de Neve é uma princesa órfã, que vive com sua malvada e vaidosa madrasta, que a obriga a trabalhar como criada no castelo. Quando seu Espelho Mágico diz que Branca de Neve havia lhe superado em beleza, a Rainha Má ordena que seu Caçador leve a princesa à floresta para matá-la, e exige, como prova, que ele lhe traga o seu coração. O Caçador, porém, não tem coragem de completar a tarefa, e implora que Branca de Neve fuja sem jamais olhar para trás. Depois de uma noite assustadora, a princesa consegue encontrar, com ajuda de bondosos animais, uma casa de campo, onde ela não sabe que vivem sete anões.
CASEI-ME COM UMA FEITICEIRA
I married a witch
dir. René Clair (1942, 76’, cor, EUA, Ficção) | 12 anos
Comédia dirigida pelo mestre francês René Clair e estrelada por Veronica Lake, e que serviria de inspiração para a série televisiva “A feiticeira”. Conta a história de Jennifer, uma bruxa queimada na fogueira pelo puritano Jonathan Wooley nos julgamentos de Salém. Antes de morrer, ela joga uma maldição em seu algoz: nenhum homem de sua família terá sorte no amor. Séculos depois, o espírito da bruxa desperta e ela vai em busca de um corpo para infernizar a vida de Wallace, descendente do responsável por levá-la à fogueira, e destruir o seu futuro casamento.
AS FEITICEIRAS DE SALEM
Les sorcières de Salem / The crucible
dir. Raymond Rouleau (1957) [145', p&b, EUA/França, Ficção) | 14 anos
Primeira versão para o cinema da famosa peça “The Crucible”, de Arthur Miller, com roteiro de Jean-Paul Sartre. Nova Inglaterra, 1692. Na pequena cidade de Salem, o fazendeiro John Proctor (Yves Montand) trai sua esposa Elisabeth (em uma interpretação primorosa de Simone Signoret) por duas vezes com Abigail (Mylène Demongeot), a jovem serva de 17 anos. Quando John coloca um fim ao relacionamento, Abigail trama sua vingança.