ARTE E CULTURA >> Evento

  • Jornada Arte Democracia Utopia – quem não luta tá morto no MAR

    Da Redação em 28 de Novembro de 2018    Informar erro
    Jornada Arte Democracia Utopia – quem não luta tá morto no MAR
    Local: Museu de Arte do Rio
    ENDEREÇO: Praça Mauá, s/n - Centro
    DATA : 29/11/2018 HORA : 16h30 VALOR : Grátis

    Nesta quinta-feira, 29 de novembro, o Museu de Arte do Rio oferece programação gratuita voltada para a exposição Arte Democracia Utopia - quem não luta tá morto. As atividades iniciam às 16h30, com bate-papo entre o curador Moacir dos Anjos e artistas que fazem parte da mostra: Marta Supernova (representando o Coletivo Amò) e o grupo Escutadores. A conversa ocorrerá no pavilhão e será norteada pela temática da exposição e pelos trabalhos apresentados, tecendo diálogos entre as obras e as experiências dos participantes enquanto artistas/militantes.    
     
    Às 18h, será exibido no auditório do MAR o filme Terremoto Santo (2017), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, que trata dos aspectos sociais e estéticos da prática pentecostal na cidade de Palmares, Pernambuco. Ao final da sessão, haverá bate-papo entre os diretores e o Pastor Henrique Vieira.
     
    No mesmo horário, será realizada nos pilotis do museu a abertura da Clínica Pública. A ação é um desdobramento da proposição Lugar de escuta/Escuta do lugar, da artista Graziela Kunsch e do psicanalista Daniel Guimarães, presente na exposição. Formado por artistas e profissionais psi, o grupo propõe a reflexão e a troca de experiências sobre questões atuais e relevantes, que geram sofrimentos, angústias, incertezas, certezas, tristezas, dúvidas sobre si e sobre o mundo.
     
    Para participar da programação no pavilhão de exposições e no auditório, será necessário retirar senha na recepção do museu, com meia hora de antecedência ao início de cada atividade. A entrada nos pilotis será livre.
     
    Aberta ao público em setembro deste ano, Arte Democracia Utopia - quem não luta tá morto traz exemplos do pensamento utópico que marca a arte brasileira recente, por meio de trabalhos de artistas contemporâneos, obras históricas e ações realizadas por grupos comunitários, associações e outras articulações da sociedade civil que visam à construção de estruturas de atuação política e social.
     
    “O pensamento utópico é essencialmente político. Ele enuncia e anuncia desigualdades muitas vezes fundantes de um contexto social específico. Confronta um conjunto de dispositivos institucionais e subjetivos mantenedores de uma situação onde o acesso a direitos vale somente para poucos e proclama a ideia de um mundo outro, organizado de forma mais paritária e justa. A condição para o exercício do pensamento utópico é, por consequência, a existência da democracia”, explica o curador Moacir dos Anjos.
     
    PROGRAMAÇÃO
     
    16h30 às 18h – Bate-papo com o curador Moacir dos Anjos
    Local: Pavilhão de Exposições – 1º andar
     
    Encontro entre o curador Moacir dos Anjos com artistas que fazem parte da mostra Arte Democracia Utopia – quem não luta tá morto: Marta Supernova (representando o Coletivo Amò) e o grupo Escutadores. A conversa será norteada pela temática da exposição e pelos trabalhos apresentados, tecendo diálogos entre as obras e as experiências dos participantes enquanto artistas/militantes.    
     
    Mediação: Marcelo Campos, curador do Museu de Arte do Rio.
     
    Moacir dos Anjos
    Moacir dos Anjos é pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, onde desenvolve o projeto Política da Arte, e foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM, entre 2001 e 2006. Foi curador da 29ª Bienal de São Paulo (2010) e das exposições Cães sem Plumas (2014), A queda do céu (2015) e Emergência - Travessias 5 (2017). É também autor dos livros Logal/Global. Arte em Trânsito (2005), ArteBra Crítica (2010) e Contraditório. arte, globalização e pertencimento (2017).  
     
    Marta Supernova (Coletivo Amò)
    Marta Supernova é artista e ativista carioca. Através de encontros, afetos e acasos, busca compreender como a sobrevivência da memória, da presença negra e de corpos desviantes se mantém e se reforma, atravessando tempos opressivos e expansivos, afirmando suas singularidades.
     
    Escutadores
    O projeto Escutadores é um corpo clínico-artístico composto por artistas e profissionais psi formado a partir de um convite feito por integrantes da Clínica Pública de Psicanálise (São Paulo). A proposição é um desdobramento da obra Lugar de escuta/Escuta do lugar da artista Graziela Kunsch e do psicanalista Daniel Guimarães presente na exposição Arte Democracia Utopia - quem não luta tá morto.
     
    18h - Exibição do filme Terremoto Santo, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca + Bate-papo com Pastor Henrique Vieira
    Local:  Auditório
     
    Em Terremoto Santo, Bárbara Wagner e Benjamin de Burca estabeleceram parceria com uma gravadora de música gospel da cidade de Palmares, em Pernambuco, a fim de tratar dos aspectos sociais e estéticos da prática pentecostal. A liturgia dos cultos evangélicos é especialmente musical nessa região da Zona da Mata, marcada pela história da cana-de-açúcar e habitada por jovens que buscam nos cantos de louvor uma forma de trabalho.
     
    Bárbara Wagner
    Artista de Brasília, Bárbara Wagner tem sua prática em fotografia centrada no ‘corpo popular’ e suas estratégias de subversão e visibilidade entre os campos da cultura pop e da tradição. Publicadas em livros editados pela artista desde 2007, suas obras tem sido exibidas em exposições individuais e coletivas e fazem parte das coleções permanentes do MASP e MAM, em São Paulo. Desde 2011, trabalha em colaboração com o artista alemão Benjamin de Burca. Os trabalhos da dupla já fizeram parte de diversos eventos nacionais e internacionais de grande relevância no mundo das artes visuais e audiovisuais.
     
    Benjamin de Burca
    Em parceria com Bárbara Wagner, Benjamin de Burca (Munique, Alemanha) tem como foco de seus trabalhos destacar práticas coletivas tradicionais e até litúrgicas que migram do campo da simbologia e da luta política para se tornarem produtos da indústria de entretenimento. Benjamin e Bárbara percebem que, em prol de uma maior visibilidade, tais movimentos, que são como formas recentes de uma economia emergente, transformam-se em produtos comercializáveis.
     
    Pastor Henrique Vieira
    Henrique Vieira é pastor, teólogo e militante de Direitos Humanos. Formado em Teologia pela Faculdade Batista do Rio de Janeiro e em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Vladimir Herzog, colunista da Mídia Ninja e Pastor da Igreja Batista do Caminho. 
     
    18h às 20h - Abertura da Clínica Pública
    Local: Pilotis
     
    O projeto Escutadores é uma ação de desdobramento da proposição Lugar de escuta/Escuta do lugar da artista Graziela Kunsch e do psicanalista Daniel Guimarães, presente na exposição Arte Democracia Utopia - quem não luta tá morto.Formado por artistas e profissionais psi, o grupo propõe a reflexão e a troca de experiências sobre questões atuais e relevantes, que geram sofrimentos, angústias, incertezas, certezas, tristezas, dúvidas sobre si e sobre o mundo.
     
    Neste encontro de apresentação, além de dividir com o público os planos para futuras ações, o grupo realizará uma primeira dinâmica coletiva.
     
    As e os Escutadores são: Ana Thereza Ribeiro Coutinho, Anderson Caboi, André Morse, Audrei Santiago, Bruna Pinna Sousa, Daniela Mattos, Emilia Estrada, Gabriela Serfaty, Gisele da Silva Bandeira, Letícia Costa Barbosa, Luana Nogueira de Farias Moura, Manuela Leis Balsalobre, Marta Maria de Oliveira e Olivia Morgado Françozo. 
     
    O Museu de Arte do Rio – MAR
    Uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o MAR tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais. Espaço proativo de apoio à educação e à cultura, o museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação com base no programa curatorial que norteia a instituição. O MAR é gerido pelo Instituto Odeon, uma organização social da Cultura, selecionada pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro por edital público. O museu tem o Grupo Globo como mantenedor.
     
    A Escola do Olhar conta com patrocínio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, da Dataprev e One Health via Lei Municipal de Incentivo à Cultura. A Aliansce apoia as visitas educativas - Partiu MAR via Lei Rouanet. A Verde apoia o programa de Formação com Professores da Escola do Olhar via Lei Rouanet. A Vivo patrocina o programa de cultura MAR de Música 2018 através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O MAR conta também com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
     
    Serviço
    Entrada: R$ 20 I R$ 10 (meia-entrada) – para pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares, universitários, pessoas com deficiência e servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. O MAR faz parte do Programa Carioca Paga Meia, que oferece meia-entrada aos cariocas e aos moradores da cidade do Rio de Janeiro em todas as instituições culturais vinculadas à Prefeitura. Apresente um documento comprobatório (identidade, comprovante de residência, contas de água, luz, telefone pagas com, no máximo, três meses de emissão) e retire o seu ingresso na bilheteria. Pagamento em dinheiro ou cartão (Visa ou Mastercard). 

    Bilhete Único: R$ 32 – R$ 16 (meia-entrada) para cariocas e residentes no Rio de Janeiro, mediante apresentação de documentação ou comprovante de residência. Serão considerados documentos comprobatórios aqueles que contenham o local de nascimento, tais como RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc.  Serão considerados comprovantes de residência os títulos de cobrança com no máximo 3 (três) meses de emissão, como serviços de água, luz, telefone fixo ou gás natural, devidamente acompanhado de documento oficial de identificação com foto (RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc.) do usuário.  

    ATENÇÃO
    Não somos responsáveis por alterações na programação.
    Recomendamos que confirmem os eventos através dos links ou telefones divulgados.
    Apenas organizamos e compartilhamos a informação.


    • ARTE E CULTURA QUE PODEM TE INTERESSAR

      Prix Photo Aliança Francesa prorroga inscrições até 11 de junho
      Saiba Mais
      Queerioca tem ótima programação cultural e a primeira edição da Feira Alvoroço com KaraoQueer
      Saiba Mais
      Queerioca agita com música, teatro, exposição e até exibição dos Jogos Olímpicos
      Saiba Mais


    • COMENTE AQUI

      código captcha

      O QUE ANDAM FALANDO DISSO:


      • Seja o primeiro a comentar este post

DIVULGAÇÃO