Neste fim de semana, a programação de oficinas do Museu do Pontal está dedicada à arte de contar histórias e às técnicas para ilustrá-las.
No sábado, dia 23, às 16h, o artista multilinguagem Anderson Barreto contará histórias africanas, como a lenda Iroko, que, segundo o povo ioruba, é a árvore que guarda os segredos do tempo.
No domingo, dia 24, às 16h, o especialista em xilogravura e cordel Stenio Diniz, neto de José Bernardo da Silva, o mais importante editor de Literatura de Cordel do Brasil, vai ensinar a técnica da impressão em madeira e isopor. Toda programação do Museu é gratuita.
Neste mês, o Museu do Pontal inaugurou a mostra José Bezerra e artistas do Vale do Catimbau, que segue até junho de 2025. A mostra reúne, nos jardins do Museu, oito obras de madeira de grandes proporções – algumas chegam a ter mais de 3 metros de altura –, criadas pelo artista pernambucano e por seus conterrâneos Gilvan Bezerra, Dário Valério e Luiz Benício.
A exposição individual J. Borges – O sol do sertão também segue aberta à visitação até 30 de março de 2025. São mais de 150 obras, que abrangem os 60 anos de carreira do artista pernambucano, entre xilogravuras, matrizes, cordéis de sua autoria e vídeos produzidos especialmente para a mostra.
O Museu do Pontal, por meio da lei federal de incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como patrocinador estratégico e como patronos o BNDES, Itaú, Repsol Sinopec Brasil e a Ternium, além da Prefeitura do Rio.
Confira a programação completa!
Sábado 23/11 – Iroko
Sábado, às 16h – Contação de histórias africanas, pelo artista multilinguagem e educador Anderson Barreto. Segundo o povo iorubá, no começo do mundo, a primeira árvore a ser plantada foi o Iroko. Guardiã dos segredos que regem o tempo, representa ancestralidade, memória e futuro. Tudo o que pedimos, Iroko pode dar. Mas o que oferecemos em troca?
Domingo 24/11 – A arte de gravar em madeira e isopor para se obter impressão
Domingo, às 16h - Na oficina, será demonstrada a utilização de diversos instrumentos na confecção de uma gravura e a técnica de fazer impressões sem a utilização de máquinas. O encontro é ministrado por Stenio Diniz, neto de José Bernardo da Silva, o mais importante editor de Literatura de Cordel do Brasil. Especialista em xilogravura e cordel, Stenio já desenvolveu centenas de oficinas sobre a temática no país.
Atividades Fixas
Bebês no Museu do Pontal – todo domingo, às 10h e às 11h.
Roda de música, contação de história e movimento inspirada no universo da cultura popular. Para bebês de 6 meses a 3 anos.
Visita Musicada – Sábados e domingos, 11h e 15h. Visita pelo acervo do Museu.
Baú de brinquedos populares – Sábados e domingos, 12h e 17h. Um baú de brinquedos populares, como ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês, é aberto pelos arte-educadores todos os fins de semana, em dois horários. Muitas dessas brincadeiras são baseadas em esculturas vistas nas exposições, especialmente no setor Brincares – brincadeiras e brincantes. A ideia é estimular o público a experimentá-las ao ar livre, na grande praça-jardim, que fica na parte frontal do museu.
Exposições em cartaz
Atualmente, nove mostras estão em cartaz. As coletivas Novos Ares – Museu do Pontal reinventado; O Circo Chegou; Entre beiras e margens – Fogo, água, ar; Brincares; Devoções; Poética da Criação, e Terra Terra – O Jequitinhonha e suas tradições; José Bezerra e artistas do Vale do Catimbau. E a individual J. Borges – O sol do sertão.