ARTE E CULTURA >> Exposição

  • Arte do barro, arte na vida no Museu do Folclore

    Da Redação em 21 de Outubro de 2019    Informar erro
    Arte do barro, arte na vida no Museu do Folclore
    Local: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular Serviço – Sala do Artista Popular
    ENDEREÇO: Rua do Catete, 179
    CONTATO: 21 3826-4322
    DETALHES: De 17/10 a 24/11/19 | Terça a sexta das 11h às 18h | Sábados, domingos e feriados, das 15 às 18h | Entrada Franca
    LINK: Clique aqui e visite o site
    A exposição Arte do barro, arte na vida é formada por peças do Vale do Jequitinhonha cuja tradição foi reconhecida, em 2018, pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artistico de Minas Gerais, como Patrimônio Imaterial e Cultural do Brasil.
     
    Caraí fica a 32km da rodovia Rio/Bahia, na entrada de Padre Paraíso,  um pequeno município do Vale do Jequitinhonha. Lá, encontram-se as comunidades de Córrego do Santo Antonio do Eurico e Ribeirão do Capivara, onde vivem grandes mestres e suas famílias, produtores de uma rica e tradicional cerâmica. 
     
    Os trabalhos com barro no Vale começaram há quase um século com a confecção de peças utilitárias, panelas, moringas, brinquedos para as crianças, feitas por mulheres então chamadas de “paneleiras”. A cerâmica figurativa - que hoje faz sucesso em todo o mundo - , despontou na década de 1970 com as criações de grandes e originais artistas,  como Noemisa Batista dos Santos (1947) e Ulisses Pereira Chaves (1924-2006), ambos filhos e netos de oleiras. Uma tradição que vem sendo mantida geração após geração.
     
    A exposição apresenta peças inéditas de autoria de familiares desses dois importantes ceramistas. Da família de Ulisses estarão expostas, entre outras obras, as máscaras e cabeças produzidas por seus filhos, Margarida Pereira Silva e José Maria Alves da Silva, e as cenas modeladas por sua neta Rosana Pereira Silva, em que sobressaem o diálogo com o avô, o encanto dos contos populares e dos filmes de animação.
     
    Já da família de Noemisa, estarão as bonecas de sua irmã Geralda Batista dos Santos, desde as que guardam na forma a moringa àquelas que retratam o cotidiano. Assim, a SAP abre suas portas para o legado da transmissão de saberes desses artistas.
     
    “Tudo, ou quase tudo, lá é feito de barro, as casas, os utensílios, os moveis. Até mesmo os pigmentos que colorem as peças de cerâmica são retirados do próprio barro”, conta a antropóloga Guacira Waldeck,  responsável pela pesquisa de campo que deu origem à exposição.
     
    Foto: Divulgação Idene/Sede
     
     


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