ARTE E CULTURA >> Exposição

  • Artista indígena Xadalu Tupã Jekupé faz residência artística no Museu Nacional de Belas Artes

    Da Redação em 21 de Maio de 2024    Informar erro
    Artista indígena Xadalu Tupã Jekupé faz residência artística no Museu Nacional de Belas Artes

    Foto: Denison Fagundes

    Local: Museu Nacional de Belas Artes
    ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 199 - Centro, Rio de Janeiro
    DATA : 23/05/2024 HORA : 15 às 17h VALOR : Grátis
    DATA : 24/05/2024 HORA : 15 às 17h VALOR : Grátis
    DATA : 25/05/2024 HORA : de 11h às 13h VALOR : Grátis
    De quinta-feira, 23, e até 29 de março de 2024, o artista indígena Xadalu Tupã Jekupé faz uma residência artística em uma das salas do Museu Nacional de Belas Artes [MNBA], Rio de Janeiro. O trabalho que resultar desta residência será doado ao MNBA.
     
    O ateliê temporário estará aberto à visitação do público, nos dias 23, 24, 28 e 29 de maio, das 15 às 17h. O número permitido é de até 15 pessoas, em razão de o Museu seguir em obras de restauração.
     
    Devido ao alagamento da casa e ateliê de Xadalu em Porto Alegre, foi preciso remarcar o evento, que aconteceria, a partir de 16 de maio, coincidindo com a Semana Nacional de Museus.
     
    Como artista indígena, nascido no leste do pampa gaúcho, Xadalu descreve seu trabalho como questionador da História, buscando sua releitura decolonial, mas usando o suporte das imagens coloniais que estão disponíveis em livros e nas pinturas da coleção do Museu Nacional de Belas Artes.
     
    Xadalu propõe o questionamento do processo de catequização imposta pelo invasor com uma releitura em pintura, a “arte indígena contemporânea”, como ele descreve.
     
    Durante a residência no MNBA, a intenção do artista é fazer uma ligação entre o espírito do homem e os objetos coloniais, pelos quais havia apego sentimental e de fé. “É o barroco jesuíta guarani agora com roupagem de pintura indígena contemporânea”, define Xadalu.
     
    O artista avalia, porém, que sendo uma residência, é preciso deixar a linha de pensamento aberta, porque haverá modificações a todo momento.
     
    Para a diretora Daniela Matera, a residência artística de Xadalu, com a possibilidade de visitação pública, “é um prelúdio para reabertura do Museu Nacional de Belas Artes, que terá uma exposição individual do artista”. Matera prevê para o futuro próximo uma atualização “da importância do MNBA no cenário cultural do Brasil, tornando-o uma instituição mais aberta, engajada socialmente, plural e porosa, ampliando seu alcance para a cultura dos séculos XX e XXI, para acolher as múltiplas histórias contadas e manifestadas através da Arte”.
     
    Roda de conversa
     
    No sábado, 25 de maio, de 11h às 13h, acontece uma roda de conversa entre Xadalu, o artista Carlos Vergara e a curadora Sandra Benites. A mediação é de Simone Bibian, técnica em Assuntos Educacionais do MNBA. Serão distribuídas 30 senhas meia hora antes do início do evento.
     
    Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena. Nascido em Alegrete [RS], no pampa gaúcho, tem sua origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã, na antiga terra Ararenguá: os Guarani Mbyá, Charrua, Minuano, Jaros e Mbone.  O artista trabalha com serigrafia, pintura, fotografia e diversos objetos para abordar a tensão entre a cultura indígena e ocidental nas cidades, tendo sua pesquisa voltada aos processos coloniais de catequização dos povos nativos.  Xadalu tem obras nos acervos do Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (SP) e Museu Nacional (RJ), entre outros. Como artista residente, já esteve na França, Espanha, Itália e no território Mapuche, no Chile, pela 35ª Bienal de São Paulo [2023], entre outros.
     
    Coleções online: https://artsandculture.google.com/partner/museu-nacional-de-belas-artes
    Instagram: @museunacionaldebelasartes
     
    Ateliê aberto Xadalu
    Quinta, 23, 24, 28 e 29 de maio, 15 às 17h
    Máximo 15 visitantes
    Entrada franca
     
    Roda de conversa
    Sábado, 25 de maio, 11 às 13h
    Capacidade: 30 pessoas
    Grátis: Retirada de senha 30 min antes do início da conversa
     


    • ARTE E CULTURA QUE PODEM TE INTERESSAR

      Exposição “Primeiro de Março 66 – Arquitetura de Memórias” marca os 35 anos do CCBB Rio
      Saiba Mais
      Futuros - Arte e Tecnologia será ocupado por 11 video-instalações inéditas
      Saiba Mais
      Exposição: World Press Photo 2024 na Caixa Cultural
      Saiba Mais


    • COMENTE AQUI

      código captcha

      O QUE ANDAM FALANDO DISSO:


      • Seja o primeiro a comentar este post

DIVULGAÇÃO