Para marcar o Dia da Consciência Negra, o Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) lança o livro e a exposição “Valongo: Justiça pela Memória do Cais” com abertura no dia 19 para os que se inscreveram na Aula Magna e visitação a partir do dia 20.
A iniciativa é da Assessoria de Comunicação Social do Conselho da Justiça Federal (ASCOM/CJF) e a artista responsável pelas obras é Maria Clara Teixeira de Assis, servidora do Conselho de Justiça Federal.
O projeto integra as ações do programa Valongo: Justiça pela Memória do Cais, criado a partir de decisão da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ) que determinou medidas de preservação e valorização do Cais do Valongo, sítio arqueológico no centro do Rio reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Mundial e considerado o mais importante vestígio material do tráfico transatlântico de pessoas escravizadas.
O Livro: história, memória e arte
Fruto de extensa pesquisa em textos históricos, registros judiciais e documentos oficiais, o livro “Valongo: Justiça pela Memória do Cais” apresenta uma reconstrução concisa e acessível da trajetória do Cais do Valongo — do período anterior à sua criação até sua redescoberta e valorização contemporânea.
A publicação combina narrativa jornalística e sensibilidade artística, trazendo aquarelas digitais produzidas por Maria Clara Teixeira de Assis. As imagens reinterpretam o passado e destacam o papel da Justiça Federal na preservação da memória nacional, conectando ancestralidade, justiça social e reparação histórica.
A exposição: memória visual em destaque
As aquarelas presentes no livro também compõem a exposição digital “Valongo: Justiça pela Memória do Cais”, aberta ao público de 20 de novembro a 19 de dezembro, na Galeria Cela, no CCJF.
O lançamento integra a Mostra Cultural Consciência Negra, que ocupa o CCJF ao longo de todo o mês de novembro com programação gratuita. São exposições, oficinas, apresentações musicais, palestras e diversas atividades que celebram a cultura afro-brasileira e fortalecem o debate sobre igualdade racial, memória e direitos humanos.
A programação completa está disponível no site do CCJF.