A exposição Lugar de estar: o legado Burle Marx propõe novas leituras sobre o acervo documental do trabalho de Roberto Burle Marx (1909-1994) e de seus colaboradores, no escritório onde foram concebidos mais de 2 mil projetos paisagísticos entre os anos 1930 e 1990.
Paisagista, artista multifacetado, expoente do modernismo brasileiro, Roberto Burle Marx foi autor do projeto dos jardins do MAM Rio e de diversas outras propostas que fazem parte do cotidiano dos territórios onde eles estão localizados.
Para ampliar o diálogo sobre o acervo, composto por cerca de 150 mil itens, a equipe curatorial, composta por Beatriz Lemos, curadora-chefe do MAM Rio, Isabela Ono, diretora-executiva do Instituto Burle Marx, e Pablo Lafuente, diretor artístico do museu, partiu dos temas que surgem de 22 projetos do paisagista e sua equipe.
Em mil metros quadrados de área expositiva, a narrativa de “Lugar de estar” se constrói a partir de projetos urbanísticos, estudos, croquis, desenhos, fotografias e trechos de jornal somados às obras de artistas instigados a reverberar o legado Burle Marx por meio de obras existentes ou produzidas especialmente para a mostra: João Modé, Luiz Zerbini, Maria Laet, Mario Lopes, Rosana Paulino e Yacunã Tuxá.
Todas as obras e projetos de Roberto Burle Marx e seu escritório presentes na exposição pertencem ao acervo do Instituto Burle Marx.