Para ressaltar a importância da língua na preservação da identidade dos povos indígenas, a exposição é bilíngue, com todos os textos escritos em Guarani-Mbyá e traduzidos para o português. A mostra é um dos resultados do projeto de extensão universitária em Cultura Indígena, coordenado pelo professor Ricardo Tammela, e tem o apoio do Museu do Índio e da Associação Indígena Aldeia Maracanã.
A mostra está em sintonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Segundo Tammela, é um requisito legal e importante passo para ampliar o conhecimento sobre os povos indígenas, condição para o estabelecimento de direitos, que vão muito além da demarcação de suas terras, e coloca em pauta questões relacionadas à saúde indígena e hábitos alimentares.
Os visitantes poderão conhecer um pouco sobre a cultura do povo Guarani-Mbyá, que será retratada a partir do cotidiano dos índios da aldeia Ará Rovy Re, situada no distrito de Itaipuaçu, em Maricá (RJ). Será possível, por exemplo, participar de atividades dentro de uma réplica do Opy, que é a Casa de Reza dos Mbyá, considerada essencial para a harmonia da aldeia. A mostra também abordará outras tradições indígenas, como o culto ao milho e a importância da música para a perpetuação de sua história. Ainda haverá um espaço para comercialização do artesanato, como colares de sementes e cestos de palha.
>>Escolas podem agendar visitas pelo telefone (24) 2244-6468.
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