ARTE E CULTURA >> Exposição
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YORÙBÁIANO: exposição individual de Ayrson Heráclito no MAR
Da Redação em 09 de Setembro de 2021 Informar erroLocal: MAR - Museu de Arte do Rio ENDEREÇO: Praça Mauá, Centro CONTATO: 21 3031-2741 DETALHES: Bilheteria: de quinta-feira a domingo das 10h30 às 17h, podendo permanecer no Pavilhão de Exposições até às 18h | Entrada para o museu: R$20 e R$10 (meia)LINK: Clique aqui e visite o site Do artista Ayrson Heráclito e sob a curadoria de Marcelo Campos, da equipe MAR, “YORÙBÁIANO” ocupa duas galerias do pavilhão de exposições do museu com trabalhos em diversos suportes, como fotografias, vídeos, instalações e objetos que evidenciam a cultura Yorubá.A exposição conta com apoio das galerias Almeida & Dale, Paulo Darzé, Portas Vilaseca e Simões de Assis.Uma das últimas tradições africanas a ser implementada no Brasil da diáspora, a cultura Yorubá chegou ao país no século XIX, por meio dos povos da África Subsaariana formados por reis e rainhas, lideranças espirituais e políticas, que permaneceram como fontes de saberes ancestrais e detentores de diversas tecnologias.Com isso, a rede de trocas e de ensinamentos, os ritos e visões de mundo compuseram a vitalidade e a herança da população afrodescendente que se espraiou pelo país.O baiano Ayrson Heráclito representa a grande reinvenção poética e política desse Brasil Yorubano. Artista visual, curador, professor e doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Heráclito lida com frequência com elementos da cultura afro-brasileira, explorando em suas obras temas como o dendê, a vida no Brasil-Colônia, o charque, o açúcar, o esperma, o sangue, o corpo e a dor, assim como os arrebatamentos, apartheids e sonhos de liberdade.Em sua produção, Ayrson refaz a memória para secar feridas históricas coloniais, abertas pela exploração dos corpos em busca de riquezas na cultura canavieira. Rememorar a história, nos trabalhos do artista, ganha um sentido de expurgação, de despacho.As feridas se juntam ao gesto de evidenciar algumas biografias, trazer rostos jamais conhecidos, rostos imaginados. Muitas vezes, as obras apresentam um caminhar performático e sagrado em luta, em êxtase, em revolta.A exposição fica até dezembro/21.
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