Jane Duboc e o pianista Gilson Peranzzetta estarão no palco do Teatro Rival Petrobras, no dia 13 de fevereiro, às 19:30, com o show Celebrando Ivan Lins.
Uma verdadeira homenagem à canção brasileira, o espetáculo é uma celebração do legado do artista, que completa 80 anos em 2025.
O repertório traz grandes sucessos como "Lembra de mim", "Começar de novo", "Novo tempo", "Iluminados", "Aos nossos filhos", "Vieste" e "Me deixa em paz", além de "September", parceria de Peranzzetta e Ivan Lins, que ganhou letra em inglês por Jane Duboc e Claudio Lins. Ao lado de Jane (voz) e Peranzzetta (direção musical, arranjos e piano), estarão os músicos Rômulo Gomes (baixo) e João Cortez (bateria).
Entrevista
Jane, como surgiu a ideia de criar o show Celebrando Ivan Lins e o que esse projeto representa pra você, especialmente agora que Ivan Lins completa 80 anos?
A ideia de gravarmos o disco veio de meu primeiro produtor da vida, Raymundo Bittencourt. Homenageando o Ivan Lins com o Gilson Peranzzetta. Diógenes e o João Cortês participam do disco. Tenho história com Ivan . Já produziu CD meu em Nova York e participei de shows dele.
Portanto, a gente vai celebrar Ivan Lins no Teatro Rival agora, nos 80 anos dele, com as canções prediletas de nós dois. Com as participações de Rômulo Gomes no baixo e nos vocais e do João Cortez na bateria.
O repertório do espetáculo é repleto de sucessos que marcaram gerações. Qual dessas músicas tem um significado especial para você e por que?
O repertório é repleto, sim, desses sucessos que marcaram muitas gerações. Todas têm muito significado. Love Dance, principalmente, que é uma canção do Gilson, do Ivan, e que eu já gravei não só com a Sinfônica, como em discos. O Gilson é meu parceiro há muito tempo. O Love Dance tem uma representatividade mundial de uma música brasileira, com uma letra muito chique do Paul Williams.
A parceria com o Gilson Peranzzetta é uma marca registrada de muitos de seus projetos. Como é essa troca criativa entre vocês no palco e no processo de montagem do show?
Essa parceria com o Gilson é de muito tempo. Ele já fez arranjos para o disco que eu fiz em homenagem ao Egberto Gismonti. Já gravei em discos em discos dele e ele já gravou em discos meus. Já fizemos muitos shows com o Sebastião Tapajós, que é parceiro nosso.
A gente já viajou o Brasil inteiro com o nosso parceiro Sebastião Tapajós. Inclusive, eu tenho uma música com o Gilson em homenagem ao Sebastião Tapajós: Bastião da Paz.Existe essa troca criativa, melódica, harmônica, e de letras e de montagem, sim. A gente se complementa há muitos e muitos anos. Eu amo tocar com o Gilson.
Em sua carreira, você sempre procurou reinterpretar e celebrar a música brasileira. Como você vê a importância de manter viva essa tradição, especialmente nas novas gerações?
Na minha carreira eu sempre gostei de interpretar os brasileiros. Tom Jobim, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Gilson Peranzetta.Tantos, tantos compositores, Paulo Cesar Pinheiro, que me fazem ver que o Brasil é o lugar melhor do mundo para você fazer música e criar, principalmente as letras.
A gente tem grandes compositores desde lá de trás e até hoje continuamos com a criatividade brasileira acima de tudo. Muita gente nova maravilhosa também. Sim, eu exploro composições de parcerias. Em September eu tenho o Claudio Lins, filho do Ivan, de parceiro. Fizemos uma letra em inglês para a canção do Gilson com o Ivan. Vai estar no show.
Não vamos ter a participação especial dele ainda, mas nos próximos projetos nós iremos ter. Agora a gente pretende viajar com esse show cada vez mais. E ir aquecendo. E já temos muitas composições.