Marcos Sacramento, considerado entre pares, fãs e crítica especializada como um dos maiores cantores do país, apresenta no Manouche seu novo show “Arco", fruto do elogiado disco homônimo, que segue o caminho proposto pelo álbum: a simbiose elegante entre modernidade e tradição.
A atmosfera sonora do show seguirá a do disco produzido por Elisio Freitas: forte influência de referências importantes na vida de Sacramento, como Elis Regina, com pitadas de sonoridades latino americanas e jazzísticas, além é, claro, da música brasileira contemporânea e do samba, gênero este que terá um momento especial só para si, em referência ao sucesso do “Samba do Sacramento”, roda de samba comandada por ele e que tem levado uma multidão mensalmente ao centro do Rio.
No repertório, todas as canções do disco. Seis das onze músicas são obras autorais e inéditas onde Sacra versa sobre questões que ajudam a contar a trajetória musical iniciada há 40 anos, como "Niterói", "Guanabara" e “Graça". “Arco” é dos discos mais pessoais de Sacramento, nele canta o grande amor de sua vida, sua relação intensa com o Rio de Janeiro, o carnaval, a cultura afro-brasileira, resgata suas raízes e ainda fala de forma bem humorada sobre sua relação tóxica com o álcool - já superada há mais de duas décadas.
Entre as canções que compõem a segunda metade do repertório do disco, destaque para o clássico “Todo o Amor que Houver Nessa Vida", da dupla Frejat/Cazuza (gravada no disco com participação de Zé Ibarra), o samba “Voltei” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro) o standard do cancioneiro venezuelano “Tonada de Luna Llena” e o samba-enredo “Xangô", defendido pelo Salgueiro em 2019. Fechando o setlist, canções que orbitam o universo do “Arco” e outras que marcaram a sua longa trajetória.
A banda que acompanhará Sacramento é formada por músicos de peso como Elisio Freitas (diretor musical e guitarra), Kassin (baixo), Luiz Flavio Alcofra (violão), Antonio Dal Bó, Estevam Barbosa (bateria) e Netinho Albuquerque (pandeiro).