Imagine uma orquestra de foles, em pleno Rio de Janeiro, tocando "Aquarela do Brasil" e "Cidade Maravilhosa". Assim é a Brazilian Piper, orquestra de gaitas, oriunda de um projeto social em São Gonçalo de iniciativa do maestro J. Paulo.
Ex-suboficial Fuzileiro Naval da Marinha do Brasil, J. Paulo fundou o grupo em 1999 e em pouco mais de duas décadas formou dezenas de jovens instrumentistas de fole que tocam até em orquestras.
O propósito da Brazilian Piper é combater o tempo ocioso de crianças e jovens por meio da música, utilizando as gaitas de fole e a cultura escocesa como ferramentas não apenas musicais, mas também como instrumentos de inclusão social.
A iniciativa transmite valores como civismo, disciplina, força de vontade e companheirismo, proporcionando um desenvolvimento saudável, afastando os jovens das ruas e das vulnerabilidades sociais.
Considerada uma iniciativa inédita nacional e internacionalmente, a Brazilian Pipers realizou apresentações em diversas cidades brasileiras, no Chile, Argentina e Uruguai, onde conquistou o título de campeã em tenor Drums e vice-campeã em gaita de fole.
A banda apresenta um extenso repertório de músicas celtas, destacando a diversidade cultural ao incorporar ritmos brasileiros, como samba e MPB, tocados nas tradicionais gaitas escocesas.
Além das performances musicais, a banda realiza imponentes evoluções em ordem unida durante as apresentações, juntamente com coreografias que evidenciam a brasilidade dos músicos e a riqueza dos ritmos brasileiros.