A cantora e compositora angolana Titica se apresenta no aniversário de dois anos da festa Batekoo nesta sexta. Acompanhada por seus bailarinos, a artista promete colocar os fãs brasileiros para ‘procurar o brinco’ e dançar muito ao som do Kuduro - um ritmo que nasceu nos guetos de Luanda com referências que vem do rap, funk, house, da música eletrônica e ritmos locais e tem coreografias bem marcantes.
A cantora que diz ter sido a primeira artista de Angola a assumir sua transexualidade - aos 17 anos - já foi embaixadora da Unaids Angola, eleita a trans mais influente da África, chegou a ser, inclusive, citada como referência por Björk. Seu profissionalismo, sua garra e, principalmente, seu carisma ajudaram na popularização do gênero musical Kuduro, antes marginalizado mas ingredientes determinantes na sua luta contra o preconceito. "Hoje, quando falam em dez boas artistas angolanas, meu nome está lá no meio e fico feliz por isso." Diz Titica.
Titica lançou recentemente seu novo álbum intitulado “Pra Quê Julgar?” pela Gravadora Independente 360 Música. A obra está disponível para mais de 200 países em todas as Plataformas Digitais e vem com 13 faixas, seis delas com participações especiais de grandes nomes da música africana: “Dócado” (Feat. Osmane Yakusa), “Come e Baza”, “Reza Madame”, “Pra Quê Julgar”, “São Valentin” (Feat. Ebra Thor), “Atrevido” (Feat. Yola Semedo), “Nasci Pra Te Amar”, “ Giro na Bicicleta” (Feat. Laton Cordeiro), “Sobre Raiva”, “Je Sui La” (Feat. Ary), “Do Parafuso” (Feat. O Trio), “Bate na Madeira” e “Me Beija Só Na Boca.
Foto: Banzelos Nation