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  • Estrelado por Clara Santhana, o musical Outras Marias mostra a força de 7 revolucionárias Marias

    Da Redação em 13 de Agosto de 2022    Informar erro
    Estrelado por Clara Santhana, o musical Outras Marias mostra a força de 7 revolucionárias Marias

    Foto: Ariel Cavotti

    Local: Teatro Glaucio Gill
    ENDEREÇO: Praça Cardeal Arcoverde, snº, Copacabana, próximo ao metrô
    CONTATO: 21 2332-7904
    DETALHES: De 05 a 28/08/22 | De sexta a domingo às 20h - No dia 28, último dia da temporada, a sessão será às 11h com audiodescrição |
    Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
    Estrelado pela atriz e cantora Clara Santhana, conhecida por personificar Clara Nunes em “Deixa Clarear”, "Outras Marias" evoca sete mulheres revolucionárias num emocionante musical de força feminina.
     
    O musical Outras Marias homenageia sete Marias, desde as históricas como Maria Bonita e Maria Felipa de Oliveira (que lutou na Conjuração Baiana, em 1798) como as Marias que tornaram-se divindades em cultos de origem brasileira e matriz africana, como as Marias Molambo, Navalha, Quitéria e a mais conhecida delas, Maria Padilha – amante de um monarca no antigo reino de Castela.
     
    Elas têm suas vidas e lutas contadas e cantadas no musical Outras Marias, que, após estrear no Sesc Tijuca, com lotação esgotada, e fazer apresentações no Petragold, fará temporada de 05 a 28 de agosto, de sexta a domingo, no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana.
     
    Patricia Selonk, uma das mais respeitadas atrizes da sua geração, faz com a montagem sua estreia como diretora. A dramaturgia é assinada por Marcia Zanelatto, com quem Clara volta a trabalhar, e a direção musical é de Claudia Elizeu.
     
    As histórias de vidas dessas Marias sustentam a narrativa que, por sua vez, resulta da costura entre textos falados e cantados. Alguns deles são célebres como “Olha, Maria”, música de Tom Jobim letrada por Vinicius de Moraes e Chico Buarque, e “Saias e cor”, parceria de Ana Costa e Zélia Duncan.
     
    Essas canções misturam-se a ladainhas e a pontos e louvores às entidades religiosas, como “Arreda homem” e “Pra ser rainha”, ambos de domínio público. Um dos temas é a inédita “Brinca, Maria”, composta pelo professor Luiz Antônio Simas, um dos mais respeitados estudiosos do samba e da africanidade no país.
     
    Não é somente em cena que as mulheres se fazem presentes. Para este projeto, Clara Santhana fez questão de que a equipe técnica fosse não unicamente, mas majoritariamente feminina. Daí a retomada da parceria com Marcia Zanelatto, autora de “Deixa Clarear”, a aproximação com a diretora musical Claudia Elizeu, o convite à atriz Patrícia Selonk, que estreia como diretora e com quem Clara trabalha pela primeira vez, e a presença da diretora de movimento Cátia Costa, nome de suma importância na gênese do espetáculo. 
     
    “Como as mulheres retratadas no espetáculo lutaram por seus direitos e, algumas, foram vítimas de feminicídio, quis ter cabeças femininas auxiliando na concepção e no resultado deste trabalho”, justifica Clara.

    Atuação, idealização e pesquisa: Clara Santhana 
    Texto: Márcia Zanelatto
    Direção: Patrícia Selonk
    Direção Musical: Cláudia Elizeu
    Direção de Movimento: Cátia Costa
    Percussão: Beà Ayòóla e Geiza Caldas
    Acordeom: Verónica Fernandes
    Atriz convidada (voz em off): Ilea Ferraz
     
    Vendas antecipadas: http://funarj.eleventickets.com/
    Classificação indicativa: 12 anos
    Duração: 60m
    Lotação: 150 lugares


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