Após mais de 200 apresentações em todo o Brasil para mais de 100 mil espectadores, o espetáculo “Helena Blavatsky, A Voz do Silêncio” — monólogo com a aclamada interpretação de Beth Zalcman, sob a direção de Luiz Antônio Rocha, a partir de texto da filósofa Lúcia Helena Galvão — retornará ao Rio de Janeiro para três únicas apresentações no Teatro Clara Nunes, Shopping da Gávea: 28 e 29 de novembro, sexta e sábado, às 20h30; e 30 de novembro, domingo, às 19h.
Importante pensadora do final do século 19, a russa Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) buscou ampliar o diálogo entre religião e ciência, influenciando personalidades de diversas áreas do conhecimento.
Sua vida e obra inspiraram o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, estrelado por Beth Zalcman, indicada ao Prêmio Cenym de Melhor Atriz pelo espetáculo, sob a direção de Luiz Antonio Rocha, com texto de Lucia Helena Galvão, filósofa, professora, escritora, poetisa e palestrante em sua primeira incursão na dramaturgia.
Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável pesquisadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.
“Considerando que vivemos num período de caos mundial (vide as guerras atuais), no qual o fundamentalismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, nada pode afetar a um homem ou a uma nação sem que afete a todos os homens e a todas as nações”, completa o diretor.
A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no “sfumato”, de Da Vinci. A montagem procura levar o público do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. A direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet.
Sinopse
A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do séc. 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio” é um mergulho no universo que existe dentro de nós.
- Texto original: Lucia Helena Galvão
- Interpretação: Beth Zalcman
- Encenação: Luiz Antônio Rocha
- Cenário e Figurino: Eduardo Albini
- Iluminação: Ricardo Fujii
- Assistente de Direção: Ilona Wirth
- Visagismo: Mona Magalhães
- Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo
- Tecnico de luz e som: Gabriel Oliveira
- Idealização e Produção: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha
- Parceria: Organização Internacional Nova Acrópole do Brasil
- Realização: Teatro em Conserva / Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas.
Duração: 1h
Classificação: 12 anos