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  • Iolanta – A princesa de vidro, opereta infantojuvenil inspirada em Tchaikovsky

    Da Redação em 24 de Janeiro de 2022    Informar erro
    Iolanta – A princesa de vidro, opereta infantojuvenil inspirada em Tchaikovsky
    Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Teatro II
    ENDEREÇO: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
    CONTATO: (21) 3808-2020
    DETALHES: De 22/01 a 13/03/22 | sábados e domingos, às 16h | Ingressos: R$30 e R$15 (meia)
    Inspirado na obra russa “Yolanta”, de Tchaikovsky, a opereta infantojuvenil “Iolanta – A princesa de vidro” apresenta o mundo sensorial de Iolanta, uma princesa cega.
     
    Ainda bebê, ela perde a visão devido a um acidente e cresce de uma maneira inusitada: sem saber que é cega. O pai superprotetor, rei de Borgonhópoles, esconde de todos a condição da filha e constrói seu mundo de forma que ela nunca descubra que é cega. Ela, então, cresce isolada no meio das montanhas e longe da maldade humana. É uma história sobre a descoberta dos sentidos e sobre o poder de transformação e cura do amor.
     
    O elenco é composto por nove atores-cantores: Caio Passos (Rufino D’Acolá), Chiara Santoro (Martha), Kiko do Valle (Jean D’Além), Leandro Castilho (Sr. Tchaikovsky), Mariah Viamonte (Iolanta D’Aquém), Marino Rocha (Petran D’Aquém), Saulo Vignoli (Almerico), Sofia Viamonte (Laurete) e Tiago Herz (Florian D’Além). Acompanhados pelo músico Pedro Izar, o elenco toca diversos instrumentos em cena, como violão, violino, violoncelo, flauta, flautim, trompete, acordeão e piano.
     
    Na ópera original, a história se passa no século XV, nas montanhas do sul da França. Nesta adaptação, a peça ganha contornos brasileiros, sendo ambientada no período colonial na região da Serra do Órgãos, no Rio de Janeiro.
     
    Os reinos de Borgonhópolis e Provenzópolis foram inspirados nas cidades de Petrópolis e de Teresópolis, respectivamente. O Parnaso é a riquíssima e fértil terra situada entre os dois reinos, disputada pelas famílias reais D’Aquém e D’Além – de onde vêm, respectivamente, os jovens Iolanta e Florian. Em meio às desventuras desta discórdia, os dois acabam se apaixonando.
     
    Da infância de Tchaikovsky (1840-1893), sabe-se que cedo ele revelou dotes musicais, mas não recebeu educação neste sentido. Seus pais achavam que a música não seria saudável para uma criança tão sensível e até mesmo neurótica. Sua babá costumava chamá-lo de “menino de vidro”, por sua fragilidade. Ao assistir a uma encenação do conto de fadas dinamarquês “Iolanta”, em 1891, Tchaikovsky se identificou tão profundamente com a personagem-título que se sentiu movido a transformá-la em ópera.
     
    Com direção musical de Wladimir Pinheiro (música e letras originais, adaptação musical), o espetáculo explora as mais consagradas obras do compositor russo: os balés “A bela adormecida”, “O quebra-nozes” e “O lago dos cisnes”, além de temas das sinfonias nº 5 e nº 6 e de concertos. “Fizemos uma grande revista da obra Tchaikovsky.
     
    São temas conhecidos, já abordados no cinema e em desenhos animados. As pessoas vão reconhecê-los e se surpreender pela forma como foram usados no enredo”, diz Wladimir. Na transposição da história para o Brasil, a modinha imperial foi escolhida como tema musical.
     
    O cenário criado por Glauco Bernardi foi inspirado nas arquiteturas francesa e italiana do século XIX, e no artesanato da cultura popular russa do mesmo período. Um grande realejo, com seus muitos compartimentos e seus bonecos mecânicos, representam os personagens que vão ganhando vida ao se transformarem nos atores.  
    Libreto: Vanessa Dantas, Ana Paula Secco e Wladimir Pinheiro
    Texto original a partir da ópera russa “Yolanta”, de Tchaikovsky: Vanessa Dantas e Ana Paula Secco
    Música e letras originais, adaptação musical: Wladimir Pinheiro
    Direção: Daniel Herz
    Direção musical e arranjos: Wladimir Pinheiro
    Direção de movimento: Daniel Herz e Esther Weitzman
    Elenco: Caio Passos, Chiara Santoro, Kiko do Valle, Leandro Castilho, Mariah Viamonte, Marino Rocha, Saulo Vignoli, Sofia Viamonte e Tiago Herz
    Músico: Pedro Izar
    Cenário: Glauco Bernardi
    Figurino: Karen Brustolin
    Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni
    Desenho de som: João Gabriel Mattos
    Fotografia: Caique Cunha
     
    Ingressos na bilheteria: de quarta a segunda, das 9h às 20h 
    Ingressos pelo site: eventim.com.br
    Classificação livre
    Duração: 80 min.
    Iolanta no Instagram: @marcatto_producoes


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