Malala, a menina que queria ir para a escola conta a saga de uma jornalista, curiosa, desbravadora e inquieta, que atravessa meio mundo para descobrir o que aconteceu de verdade com uma menina chamada Malala Yousafzai e porque ela estava sendo perseguida.
Era uma missão perigosa, pois a terra natal de Malala, um vale de extraordinária beleza no interior do Paquistão, havia se tornado um território proibido para jornalistas.
Vestida como as mulheres do Vale do Swat, a jornalista circula pelas ruas da cidade, se hospeda na casa de moradores locais, conhece as amigas de Malala, sua escola e até mesmo a casa onde morava.
Dessa experiência, Adriana Carranca publicou, em 2015, o livro-reportagem infanto-juvenil “Malala, a menina que queria ir para a escola”, que foi vencedor do Prêmio FNLIJ, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil nas categorias Escritora Revelação e Livro Informativo.
“O livro da Adriana Carranca conta com muita propriedade a história de Malala e os aspectos sociais e políticos do Paquistão que culminaram no atentado que quase pôs fim à vida da jovem.
“Li Malala, a menina que queria ir para a escola em 2015, na noite de lançamento do livro. Logo nas primeiras linhas, a cortina se abriu e a cada página que virava um refletor se acendia. Encenar essa história no palco, nesse momento em que travamos uma luta incansável contra tantas formas de opressão se faz necessário”, comenta Tatiana Quadros, atriz e idealizadora do espetáculo.
O espetáculo estreou em outubro de 2018, no Teatro Sesc Ginástico, cumpriu duas temporadas seguidas no Teatro Oi Casa Grande, de novembro de 2018 a fevereiro de 2019.
Adaptação: Rafael Souza-Ribeiro