ARTE E CULTURA >> Teatro
-
Musical infantojuvenil Vira, vira volta no Parque das Ruínas
Da Redação em 09 de Janeiro de 2020 Informar erroLocal: Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas ENDEREÇO: Rua Murtinho Nobre, 169 - Santa Teresa CONTATO: 21 2215-0621 ou 2224-3922 DETALHES: De 18/01 a 16/02/19 | sábados e domingos, às 11h | Ingresso: R$ 30 / R$ 15 O musical Vira, vira volta conta a história dos irmãos Gael e Marina e a separação de seus pais. Enquanto ele é curioso e agitado como um típico garoto de 7 anos, ela encara, aos 12 anos, a transição da infância para a adolescência. Ambos vivem a rotina conhecida por muitas crianças, alternada por estudos e brincadeiras. Até que seus pais decidem se separar.E os efeitos que tal decisão tem sobre a vida das crianças é um dos temas abordados pela premiada autora Renata Mizrahi (de “Joaquim e as estrelas” e “Coisas que a gente não vê”) no infantojuvenil, “Vira, vira, volta”.A direção é de Marcos França, que repete com a autora a bem-sucedida parceria de “E se mudássemos de assunto?”. No elenco, cinco jovens atores que vivem diferentes personagens e revezam-se em diferentes instrumentos a cada número musical. As músicas são assinadas pela própria Renata em parceria com o diretor musical Charles Kahn.Um fato sempre instigou a autora: levar à cena as transformações pelas quais os filhos passam a partir da separação dos pais. Transformações que podem ser dolorosas, num primeiro momento, mas que colaboram para o crescimento de cada indivíduo. Gael e Marina alternam-se nas funções de narrador e, com isso, o público acompanha a trama de forma ampla, a partir de dois pontos de vista.O pai dos meninos é músico e tem seu estúdio (e local de trabalho, portanto) na casa onde moram. Decidida a separação, a mãe é quem sai de casa. E novas questões surgem na vida das duas crianças – e também na de seus pais.O pequeno Gael fica mais introspectivo e vê-se diante de novos dilemas como o porquê da separação e se outras relações pautadas pela troca de afeto – como a dos irmãos – também acabam.Já Marina toma partido das brechas de liberdade propiciadas pela nova rotina, como a de ir à escola vestindo o que gosta (sem submeter-se ao bom senso materno) ou mesmo a de, eventualmente, ficar acordada até um pouco mais tarde do que o normal.E tais discussões, sempre instigantes e bem-humoradas, acabam por ampliar a noção que essas duas crianças têm da realidade. Gael, que foi adotado, passa a perceber as maneiras como seus colegas de escola são educados/criados. Um deles, por exemplo, é criado só pelo pai, que se autodenomina “pãe” (pai e mãe).E, assim, nossos personagens vão crescendo. E percebendo que o que inicialmente poderia soar como ruim pode, mais adiante, ser uma experiência enriquecedora. E a trama vira para uma direção, volta e segue de um novo ponto de partida. Exatamente como a vida.
Elenco (em ordem alfabética): Bia Ribeiro, Carol Leipelt, Daniel de Mello, Kaú Carvalho e Tercianne MelloTexto: Renata MizrahiDireção: Marcos FrançaDireção musical: Charles KahnAssistência de direção: Juliana PageIluminação: Rommel Equer e Maurício FuziyamaCenário: Marcos FrançaFigurino: Wanderley GomesFoto: Juliana PageDuração: 60 minutosClassificação: livre
-
ARTE E CULTURA QUE PODEM TE INTERESSAR
Peça: “A História de Kafka e a Boneca Viajante” em temporada no Rio
Saiba Mais “Temperos de Frida” espetáculo com canções latinas ao vivo sobre Frida Kahlo
Saiba Mais Stranger Things: inspirado na série de TV, musical faz curta temporada no Teatro Fashion Mall
Saiba Mais
-
COMENTE AQUI
O QUE ANDAM FALANDO DISSO:
- Seja o primeiro a comentar este post
-