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  • A supremacia do vídeo: como a cultura condensada está transformando a comunicação

    Da Redação em 05 de Setembro de 2024    Informar erro
    A supremacia do vídeo: como a cultura condensada está transformando a comunicação

    Vivemos uma era em que a comunicação e o consumo de conteúdo estão passando por transformações profundas e numa velocidade estonteante. 
     
    Cada vez mais, os jovens estão rejeitando formas clássicas de comunicação como telefonemas e e-mails. Em vez disso, preferem se expressar por meio de áudios rápidos e mensagens de texto instantâneas.
     
    A tendência é clara: o tempo e a atenção são recursos valiosos, e a paciência para formatos mais longos e complexos está em declínio. A supremacia do áudio e a aversão a vídeos extensos são sinais dessa mudança cultural. O conteúdo deve ser direto, acessível e eficiente, ou corre o risco de ser ignorado.
     
    A prevalência da cultura condensada não se limita ao consumo de mídias. Ela se manifesta também em como o conteúdo é produzido e recebido.
     
    Vídeos que não capturam o interesse nos primeiros 10 segundos são descartados sem remorso. A rapidez é a moeda de troca, e a capacidade de transmitir uma mensagem de forma eficaz em um espaço reduzido tornou-se essencial. 
     
    No entanto, há uma questão fundamental: por que não investir na produção de conteúdo de qualidade que aproveite essas novas formas de comunicação?
     
    Se muitos que produzem conteúdo superficial conseguem atenção, por que não usar essa mesma dinâmica para compartilhar informações e insights valiosos? A ideia é que, se o conteúdo é bem feito, adaptado às novas normas de consumo e, ainda assim, substantivo, ele pode se destacar.
     
    O sucesso nas plataformas digitais não está apenas em seguir a corrente, mas em se adaptar de maneira inteligente.
     
    A capacidade de criar conteúdo envolvente em formatos curtos e áudios, com substância e relevância, pode ser a chave para se destacar em um mar de superficialidade.
     
    Em vez de resistir à mudança, é mais produtivo abraçar a nova era da comunicação, otimizando a entrega de informações para se alinhar às expectativas e hábitos das novas gerações.
     
    A pergunta a se fazer é: como podemos transformar a pressão para condensar e reduzir o conteúdo em uma oportunidade de criar algo impactante e significativo?
     
    Ao integrar criatividade e profundidade em formatos mais curtos e diretos, podemos não apenas acompanhar a mudança, mas liderá-la.
     
    A chave é aproveitar a oportunidade para inovar e oferecer valor, mesmo em um ambiente onde a atenção é escassa e a demanda por eficiência é alta.
     
    Por Júlio Varela


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