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  • Com 51,5%, Enem da pandemia bate recorde de abstenções

    Da Redação em 17 de Janeiro de 2021    Informar erro
    Com 51,5%, Enem da pandemia bate recorde de abstenções

    Dados preliminares indicam que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano teve uma abstenção recorde de 51,5% informou neste domingo o ministro da Educação, Milton Ribeiro. A prova está sendo realizada em meio à pandemia de Covid-19. O maior índice registrado até então havia sido em 2009 (37,7%), quando o Enem passou a ser usado como porta de entrada para as universidades. Em 2019, a abstenção foi de 23%.

    "Este ano tivemos um número de abstenção maior. Parte pela dureza e pelo medo da contaminação. E parte também um trabalho de mídia contrário ao Enem muito grande, até injusta. Não foi o mesmo trabalho de mídia contra o exame da Fuvest em São Paulo", disse o ministro.

    Segundo dados da pasta, 2.842.332 alunos não compareceram ao exame, enquanto 2.680.697 foram fazer a prova, apesar da pandemia. O ministro da Educação disse que foi uma edição vitoriosa, realizada para "não atrasar mais a vida de milhões de estudantes". Neste domingo, ocorreu a primeira parte da prova. Ela continuará no próximo domingo.
     
    Para a professora e ex-presidente do Inep Maria Inês Fini, a abstenção recorde era esperada, provocada pela decisão infeliz de manter o exame:
     
    "Se a gente pode fazer uma alegoria meio vulgar, essa é a 'crônica de uma morte anunciada'. No meio do desespero pelo isolamento, onde os alunos da escola pública mais vulneráveis não tiveram acesso nem a plataformas digitais, já tínhamos uma crise de aprendizagem que se agravou com a pandemia, tudo indicava que teríamos essa grande abstenção. É lamentável que isso tenha acontecido para um exame tão vitorioso para os jovens brasileiros. É lamentável que nós não tenhamos tido uma atitude do ministro da educação de adiar o Enem. Para esses 50% que não compareceram talvez o Enem fosse a única chance de acesso ao ensino superior. Só posso lamentar e torcer muito para que aqueles que foram não tenham sido contaminados, assim como os aplicadores de prova". 
     
    Reaplicação
    O presidente do Inep afirmou que pessoas com sintomas da doença podem solicitar a reaplicação da prova na página do órgão. Os que não puderam fazer o Enem neste domingo foram orientados a fazer o exame em fevereiro. Assim, eles não precisarão ir aos locais de prova no próximo domingo. Lopes destacou que, mesmo em anos anteriores, já havia a prática de reaplicar o Enem por questões de logística. A novidade agora é a Covid-19.
     
    Fonte: O Globo


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