O Instituto Burburinho Cultural inaugurou na quinta-feira 21/08, mais uma unidade do Engenhoka, projeto que combina robótica educacional e artes visuais em escolas públicas. A nova turma está na Escola Municipal Orlando Villas Boas, no Centro do Rio.
O Engenhoka já funciona neste semestre em uma escola de Copacabana e em outras cidades do estado, como Duque de Caxias, Barra do Piraí e Macaé.
Até dezembro, deve alcançar também escolas no Paraná e no Rio Grande do Sul, mobilizando cerca de 420 estudantes da rede pública. Cada unidade oferece um curso exclusivo de 40 horas, com aulas em um estúdio maker equipado para experiências em arte e tecnologia.
O Engenhoka oferece oficinas regulares em que os alunos exploram robótica educacional integrada às artes visuais. Os estúdios maker contam com impressoras 3D, tablets, mobiliário, bibliotecas com boxes de livros e material pedagógico.
Ao final do projeto, toda a estrutura permanece como legado da iniciativa: já são mais de 5.400 livros distribuídos e 8 mil estudantes beneficiados em diferentes escolas.
Método de ensino
O Engenhoka é estruturado em cinco módulos, conduzidos por professores e monitores em cada instituição. O método une raciocínio lógico, referências da História da Arte e práticas maker. Cada estudante recebe um box individual com materiais do curso. A base pedagógica foi desenvolvida pela edtech Picodec, especializada em cultura maker aplicada à educação.