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  • OMS descarta que China tenha criado o coronavírus em laboratório

    Da Redação em 31 de Março de 2021    Informar erro
    OMS descarta que China tenha criado o coronavírus em laboratório

    Especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) descartaram que o início da disseminação do Sars-Cov-2 se deva a um vazamento de laboratório, embora sustentem que o referido vírus foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal.
     
    Ambas as conclusões estão refletidas no relatório preliminar, sobre a visita de uma equipe de trabalho da OMS à China para aprofundar a origem do vírus causador da pandemia Covid-19, realizada no início de fevereiro passado.
     
    De acordo com o relatório, a hipótese de um vazamento acidental do vírus de um laboratório é considerada "altamente improvável", o que refuta as alegações racistas sistemáticas do ex-presidente norte-americano Donald Trump sobre a criação do vírus pela República Popular da China.
     
    Alguns membros do grupo já haviam manifestado esta opinião sobre a improbabilidade de um vazamento após uma extensa visita ao laboratório de nível 4 do Instituto de Virologia de Wuhan, a cidade chinesa onde começou o surto pandêmico. 
     
    O grupo de especialistas, liderado pelo dinamarquês Peter Ben Embarek, defende a teoria de que o vírus foi transmitido de um primeiro animal, provavelmente um morcego (espécie em que foi encontrado o parente mais próximo conhecido de Sars-Cov-2).
     
    Segundo os estudiosos, "a distância evolutiva entre esses vírus de morcego e o Sars-Cov-2 é estimada em várias décadas, o que sugere a existência de um elo perdido", que ainda não foi identificado.
     
    A esse respeito, afirmaram ser pertinente a realização de mais pesquisas, na China e em outras regiões, para formular considerações precisas sobre a possibilidade de certos animais, como os pangolins, terem sido receptores intermediários.
     
    O relatório também indica que as visitas a vários mercados de Wuhan, onde se vendem carnes e frutos do mar, não renderam elementos que permitissem confirmar a presença de animais infectados.
     
    Entre outras considerações, os especialistas consideram improvável a disseminação do vírus por meio de produtos alimentícios da cadeia de frio.
     
    Ben Embarek disse à imprensa que todo o processo técnico vinculado à conclusão do relatório será concluído nos próximos dias, quando então será divulgado.
     
    Fonte: Telesur


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