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  • Polícia indicia 14 pessoas após agressão a médica no Grajaú

    Da Redação em 07 de Julho de 2020    Informar erro
    Polícia indicia 14 pessoas após agressão a médica no Grajaú

    A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou 14 pessoas no caso da médica Ticyana D'azambujja, que foi espancada por frequentadores de uma festa no Grajaú, na Zona Norte do Rio. Ticyana foi agredida no dia 30 de maio, ao tentar impedir a festa na pandemia.
     
    Todos os 14 indiciados vão responder por infração sanitária preventiva – por participar de uma aglomeração no meio de uma pandemia. A pena pode chegar a 1 ano de prisão.
     
    Além disso, o proprietário da casa, Rafael Presta – que aparece nas imagens carregando Ticyana – e Rafael Pereira – que agrediu a médica e socou um vizinho que desceu para tentar ajudá-la – foram indiciados por lesão corporal grave. O dono da casa também está proibido de fazer novos eventos.
    Outras três pessoas vão responder por lesão corporal leve.
     
    “Ela tava combatendo a pandemia e o fato dela por 30 dias estar afastada disso já caracterizou a lesão grave e, dependendo do caso, isso vai demorar alguns meses pelo laudo pericial, alguns meses se comprovada a incapacidade permanente pro trabalho, pode ser aditada a denúncia para lesão gravíssima”, explicou o delegado André Neves, que está à frente das investigações.
     
    A Polícia Civil concluiu o inquérito depois de analisar imagens de dezenas de câmeras de segurança e ouvir mais de 30 depoimentos. Chamou a atenção do delegado a festa contar com agentes da lei, das polícias Civil e Militar, que nada fizeram para proteger a médica.
     
    Por isso, além da infração sanitária, eles também foram indiciados por prevaricação, quando o funcionário público deixa de agir diante de um crime por interesse próprio.
     
    “É levado em consideração até por não evitar a prática do delito, de tudo que tava acontecendo, por isso o indiciamento também pela prevaricação, e será encaminhado para a respectiva Corregedoria para apuração da transgressão disciplinar”, disse Neves.
     
    Mais de um mês depois de ter sido espancada, Ticyana ainda se recupera dos ferimentos. Ela teve ossos do joelho quebrados, passou por cirurgia e ainda precisa de um andador para caminhar. Sem poder trabalhar, ela diz que ainda se sente emocionalmente abalada.
     
    Fonte: G1


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