Construído na década de 30 do século XX, o Palacete Raro Art Déco é uma amostra significativa do estilo francês de arquitetura que predominou na época no mundo e encantou os arquitetos cariocas.
Localizado na Rua Visconde de Ouro Preto, em Botafogo, o casarão vai se transformar num sofisticado condomínio com 12 casas e 10 apartamentos de 1, 2 e 3 quartos num prédio moderno nos fundos do terreno.
O melhor é que o prédio antigo será preservado mantendo as características originais como os mármores do piso, as colunatas, o pé direito alto, os vitrais e a escada imponente.
Mas, acrescentando modernidades dignas do século XXI. Entre elas, abertura das portas com fechadura biométrica wifi, interfone com visor e reconhecimento facial, tomada para carros e bikes elétricos, reaproveitamento da água da chuva, painéis solares para o aquecimento da água, alarmes de fumaça, gerador e até horta comunitária.
O projeto de interiores teve como premissa respeitar a arquitetura existente, desde a definição dos limites/divisões dos apartamentos até os detalhes de rodateto, iluminação, paginação dos pisos e pedras.
Além de valorizar ao máximo a iluminação natural do palacete, procurou-se destacar os elementos originais, com revestimentos e mobiliário neutros para ressaltar a arquitetura da casa.
O arquiteto autor do palacete Edgar P. Vianna (1895-1936), graduado na University of Pennsylvania e responsável pelo projeto, foi um dos coordenadores da grande Exposição do Centenário da Independência em 1922, onde projetou e construiu alguns dos pavilhões da mesma.
Especializou-se em residências unifamiliares de alto luxo, tendo construído muito em Santa Teresa, Botafogo, Copacabana e Cosme Velho. Apregoava a modernidade nos prédios de apartamentos, mas não nas residências pequenas.
Sua única experiência com o modernismo numa residência unifamiliar foi exatamente na casa 67 da Rua Visconde de Ouro Preto. Foi também seu último projeto, pois morreu jovem, aos 41 anos, em 1936. A casa é, portanto, um importante testemunho da mudança na arquitetura brasileira dos anos 30 para o modernismo.
Antes chamada de Rua Carlota, a rua do Raro, Visconde de Ouro Preto, data do final século XIX, e só recebeu seu nome em 1920 em homenagem ao político homônimo.
“A nova construção valoriza o bem preservado, recupera a volumetria, respeita os elementos arquitetônicos de maior expressão durante a sua existência, proporciona a revitalização do seu uso, tornando-o parte integrante da vida cotidiana da cidade e, por conseguinte, garante a salvaguarda e transmissão da edificação às gerações futuras”, diz o IRPH (Instituto Rio Patrimônio da Humanidade).
O lançamento é do Brix Fundo de Investimento Imobiliário com participação do Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário. O empreendimento tem o selo B8, que marca a revitalização de construções que fazem parte do nosso patrimonio cultural, como o numero "8" sugere, garantindo a sua existência ao infinito. Vendas
Lançamentos RJ.
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