A Ronda Maria da Penha (RMP) da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) incorporou duas motocicletas à sua frota, visando maior agilidade no atendimento de emergências e no acompanhamento das mulheres sob medidas protetivas expedidas pela Justiça.
— Esta é uma ação pioneira no país, um projeto-piloto que busca oferecer resposta rápida para cessar agressões até a chegada da viatura. Cada minuto é crucial na proteção das mulheres assistidas — destacou o comandante da GM-Rio, inspetor geral José Ricardo Soares.
Até o fim do semestre, mais uma moto será incorporada, totalizando seis motociclistas. As equipes atuarão sempre em duplas, com a presença obrigatória de uma guarda feminina. O trabalho da RMP inclui visitas periódicas e acolhimento, prevenindo a reincidência e revitimização, mas também atendimento emergencial, quando acionadas pelas vítimas.
De janeiro a abril de 2025, já foram efetuadas 13 prisões pelo grupamento, somando 120 desde sua criação, em 2021 — a maioria por descumprimento de medida protetiva. Em todos os casos, a integridade das vítimas foi garantida, sem registros de feminicídio entre as assistidas.
Sobre a RMP
A Ronda Maria da Penha possui três bases: São Cristóvão (Centro), Madureira (Zona Norte) e Bangu (Zona Oeste), com um efetivo de 104 guardas. Todos os agentes passam por capacitação específica, que inclui treinamento operacional e formação humanizada sobre violência contra a mulher, preparando-os para atuar em situações delicadas e de alta carga emocional.
Fonte: Prefeitura do Rio