O Parque Natural Municipal Barão de Mauá, em Magé, na Baixada Fluminense, é uma área de 113 hectares que sofreu um grave acidente de derramamento de óleo nos anos 2000. Dado como perdido, o lugar se recuperou e virou uma área de conservação e um parque com 113 hectares reflorestados.
Hoje, o Parque Barão de Mauá é um centro importante para educação ambiental, fomento à pesquisa cientifica, turismo ecológico e, além disso, mantém os recursos pesqueiros de Magé, pois é um grande berçário da vida marinha.
“Estou trabalhando aqui desde 2001. O IBAMA deu esta área como perdida e disse que as árvores não iam crescer, mas hoje já temos ” conta o educador ambiental, Adeimantus Carlos.
Criado em 2012 pela Prefeitura de Magé, às margens da Baía de Guanabara, o Parque Natural Municipal Barão de Mauá virou uma importante Unidade de Conservação de Proteção Integral na área de manguezal.
Ele preserva um ecossistema de mangue no bioma da Mata Atlântica, um dos mais ameaçados e degradados do planeta, restando hoje apenas 12,5% da sua cobertura original de acordo com estudos realizados pela SOS Mata Atlântica e Instituto de Pesquisa Espaciais (INPE).
O PNMBM fica no 5º distrito (Guia de Pacobaíba) de Magé, na divisa com o município de Duque de Caxias, tendo como limites a Área de Proteção Ambiental (APA) da Estrela, o espelho d'água da Baía de Guanabara e as áreas de terra firme e urbanas.
“A Baía de Guanabara está viva e o resgate dela é possível, mas para isso, temos que parar de poluí-la. Se não poluirmos mais, a natureza fará o seu papel. Não é uma utopia”. Disse Rodrigo Gaião da ONG Guardiões do Mar.
Fonte: O Dia