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  • Niterói tem projeto-piloto de compostagem de lixo em comunidades, meta é reduzir 53 toneladas de resíduos

    Da Redação em 13 de Outubro de 2023    Informar erro
    Niterói tem projeto-piloto de compostagem de lixo em comunidades, meta é reduzir 53 toneladas de resíduos

    A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade de Niterói, em parceria com a Associação de Moradores do Souza Soares, em Santa Rosa, lançou um projeto-piloto para compostagem e a criação de hortas e florestas urbanas em comunidades do município.
     
    Dentro das ações do programa, nas comunidades do Vital Brasil e Souza Soares, o projeto doou, em caráter experimental, 20 composteiras para moradores, feita de galões de água mineral que perderam a validade e seriam descartados.
     
    Após aulas e orientações dos técnicos da Secretaria e de engenheiros florestais, moradores não só estão aprendendo a reaproveitar cascas de alimentos da forma correta, como já estão produzindo em pequenos espaços nas suas casas, biofertilizantes naturais, que já estão utilizando nos próprios plantios em suas casas.
     
    “Nunca pensei que conseguiria fazer isso. Agora não jogamos mais nada fora. Já estamos incentivando a compostagem e a criação de hortas e florestas urbanas. Perto da minha casa já foram plantadas mudas de amora, bananeira, coqueiro e legumes. Todos estão recebendo o biofertilizante feito a partir da compostagem. Eu quero muito mais. Meu sonho, agora que comecei, é poder estender para muitos moradores da comunidade. Além de uma alimentação mais saudável, podemos ampliar a produção de biofertilizante e isso gerar renda para todos”, afirmou a presidente da Associação de Moradores do Souza Soares.
     
    O cálculo é que, se o projeto alcançar as cerca de 400 famílias da comunidade, seriam em média cerca de 53 toneladas de lixo que deixariam de ir para a rua e para aterros sanitários todo ano. Se for transformado pode render cerca de R$ 200 mil por ano para a comunidade.
     
    “Quando nos unimos ao Projeto Agroecologia na Favela, a proposta era de produzir alimentos e garantir segurança alimentar, fazer a gestão dos resíduos dos restos de alimentos que podem ser transformados em adubos e fertilizantes como uma complementação de renda. Além de, futuramente, incentivar a criação de abelhas sem ferrão, que também fazem toda uma interação com essas atividades como a compostagem, e produção de alimentos. Isso pode produzir ainda mais com diversidade dentro da favela, garantindo segurança alimentar, porque o que iria pro lixo pode gerar dinheiro”, explica o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rafael Robertson.
     
    A engenheira florestal Bianca Oliver Sarmento, de 32 anos, participou do primeiro Projeto do Niterói Jovem Ecosocial. Ela é formada na UFF e moradora da Comunidade do Vital Brasil. Criou o Projeto Favela Verde, e fez a introdução do programa Piloto de Agroecologia na Comunidade do Vital Brasil e Souza Soares.
     
    “É muito gratificante, sendo moradora da comunidade, poder fazer parte da implantação de um projeto deste tipo. Contamos muito com a associação de moradores e a vontade que todos tem de trazer melhorias para sua comunidade. Já estávamos trabalhando no projeto de Agroecologia Urbana com plantações de frutas, legumes e verduras, e agora estamos com essa questão da Compostagem, treinando e mostrando aos moradores que é possível”, explicou Bianca Oliver Sarmento.
     
    Fonte: Prefeitura de Niterói


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