Com aproximadamente 3.360 hectares, a Reserva Biológica Estadual de Guaratiba (RBG) protege importante remanescente de manguezal na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, associado à Baía de Sepetiba.
Trata-se de ecossistema de grande valor ambiental, econômico e social, por oferecer inúmeros serviços ambientais, dentre os quais a manutenção da diversidade biológica; a oferta de pontos de repouso e alimentação para diversas espécies de aves migratórias; a prevenção de inundações; além de servir como fonte de matéria orgânica para águas adjacentes, constituindo a base da cadeia trófica (de alimentação) de espécies de importância econômica e ecológica.
As florestas de mangue respondem por 1.601,34 hectares da área da Unidade; planícies hipersalinas ou apicuns cobrem cerca de 704,10 hectares, além de áreas úmidas e áreas alteradas em diferentes estágios de regeneração. A vegetação, composta por espécies como Rhizophora mangle, Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa, apresenta elevado grau de heterogeneidade estrutural, com grande riqueza de fisionomias vegetais.
Foi criada pelo Decreto Estadual nº 7.549, de 20 de novembro de 1974, com o objetivo de preservar manguezais e sítios arqueológicos, tendo sido inicialmente denominada Reserva Biológica e Arqueológica de Guaratiba.
A RBG é também parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica declarada pela Unesco, em 1992. Integra ainda o Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar e o Mosaico Carioca, este último criado por meio da Portaria nº 245 de 11 de julho de 2011.
Fonte: Inea
Fotos: Gustavo Pedro - Beth Roballo