Localizado na Ponta do Gragoatá, com ampla visão da Baía de Guanabara, o atual Forte de Gragoatá é citado pelos historiadores como o 2º forte mais antigo da Guanabara, presumidamente construído em 1698. Seu traçado poligonal é irregular, por causa do terreno em que se assenta.
Possui sólidas muralhas que se estendem sobre o lado do mar. Do lado da praia, era encravado numa formação rochosa. Em 1909, teve seus limites modificados, com a demolição dessa rocha. Com muros brancos e sólidos, as guaritas ficam no ponto mais elevado da rocha, como que penduradas sobre o mar. O acesso pelo portão em madeira de lei está localizado no trecho inicial da muralha perpendicular à praia e "acima da verga em arco pleno", onde se lê: ”À D. Pedro II, Imperador do Brasil”.
Reconstruído cerca de um século após sua inauguração, por ordem do Marquês do Lavradio, foi desativado em 1831, voltando a ser ampliado e rearmado em 1863, com participação importante na Revolta da Armada, impedindo o desembarque das forças rebeladas na enseada de Gragoatá.
No alto do pontal da elevação do Gragoatá, que deu origem ao nome do Forte, um grupo de civis e militares tomou a iniciativa de cravar um mastro portando permanentemente a bandeira do Brasil, com troca periódica do Pavilhão Nacional, em uma solenidade de alta relevância na sociedade local.
No Forte, encontra-se sediada a 2ª Circuscrição de Serviço Militar (2ª CSM). O monumento é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Infelizmente, o local não é aberto à visitação. Existem tratativas com a Prefeitura para realização de obras em troca da abertura do espaço ao público.
O Forte Tamandaré da Laje, na ilha da Laje, é apontado como o mais antigo do Rio, construído em 1644, sob o reinado de D. João VI.
Fonte: Fundação Cultural Exército Brasileiro