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  • Elevado do Joá, construído em 1971, encurtou distância entre a Zona Sul e a Barra

    Da Redação em 06 de Março de 2022    Informar erro
    Elevado do Joá, construído em 1971, encurtou distância entre a Zona Sul e a Barra

    Elevado do Joá, conhecido oficialmente como Elevado das Bandeiras, é um complexo de túneis, pontes e viadutos que conecta a Zona Sul e a Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Construído entre o mar e o Maciço da Tijuca, foi inaugurado em 1971, sendo de vital importância para o desenvolvimento da Barra da Tijuca nas décadas seguintes.
     
    Uma nova estrutura, ao norte, de andar único, foi construída paralela à original na década de 2010. As pistas do elevado norte correm no sentido Zona Oeste; no elevado sul, as pistas do tabuleiro inferior correm no sentido Zona Sul, e o tabuleiro superior tem uma pista em cada sentido.
     
    A construção do elevado norte foi uma das obras realizadas na preparação da cidade para os Jogos Olímpicos de 2016, como forma de expandir a capacidade de transporte à região do Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Junto à construção do elevado norte, parte do tabuleiro superior do elevado sul foi transformada em ciclovia que hoje está desativada.
     
    O Elevado do Joá possui 3,10 quilômetros de extensão total. O elemento principal do complexo é o viaduto da estrutura original, com dois andares e 1,25 quilômetro de extensão, sustentado por 32 pares de colunas cravadas na base do Maciço da Tijuca.
     
    Dois graves acidentes ocorreram durante as obras, o primeiro em 23 de julho de 1970, quando uma viga e duas colunas de sustentação desabaram matando um operário, ferindo 28 e deixando dois desaparecidos. O outro ocorreu quatro meses depois, em 27 de novembro, quando uma viga de concreto de 70 toneladas despencou de uma altura de mais de dois metros e deixou um morto e 11 feridos, conforme O Globo publicou em suas edições na época.
     
    Em 1984, o estado do viaduto já era tão grave que chegou a ter partes interditadas. De acordo com especialistas, houve falhas na construção e na manutenção, que, agravadas pelo excesso de salinidade, aceleraram o processo de desgaste.
     
    Em 1988, especialistas da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ) identificaram corrosões em vários pontos do elevado, que passou por recuperação durante três anos. Em 2012, um outro estudo, encomendado à Coppe pela prefeitura, concluiu que a estrutura em concreto armado que sustenta os 1.100 metros (em cada sentido) do viaduto estava comprometida. Segundo o relatório, a situação era tão grave que havia a possibilidade de o elevado vir abaixo.
     
    Apesar de a Coppe recomendar a reconstrução do Joá como solução definitiva, a prefeitura descartou a demolição e optou por obras emergenciais. Para diminuir os riscos, o tráfego de caminhões foi suspenso e o limite de velocidade, reduzido de 80 para 60 quilômetros por hora.
     
    Fonte: Wikipédia e O Globo



     


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