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  • Engenhos deram nome a vários bairros do Rio, de Dentro é o mais famoso

    Da Redação em 16 de Setembro de 2021    Informar erro
    Engenhos deram nome a vários bairros do Rio, de Dentro é o mais famoso

    A ocupação da região conhecida hoje como Grande Méier começou quando Estácio de Sá fez doação da Sesmaria de Iguaçu aos padres jesuítas. As terras englobavam os atuais bairros do Grande Méier e de outros como Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão.
     
    Nelas, os jesuítas instalaram três engenhos de açúcar: o Engenho Velho, o Engenho Novo e o de São Cristóvão.
     
    A construção, em 1720, de uma capela dedicada a São Miguel e Nossa Senhora da Conceição, no Engenho Novo, impulsionou o crescimento da área.
     
    Em 1759, quando os jesuítas foram expulsos do Brasil, as suas terras passaram às mãos de Manuel Gomes, Manuel da Silva e Manuel Teixeira.
     
    Com o objetivo de explorar a madeira e cultivo de hortaliças, as matas existentes foram devastadas, formando grandes espaços vazios que permitiriam a ocupação do solo.
     
    Escravos libertos construíram precárias moradias no Morro dos Pretos Forros, região atualmente percorrida pela auto-estrada Grajaú-Jacarepaguá, ampliando a ocupação da região. Mais tarde, a colonização foi acelerada com a descoberta de ouro na região.
     
    A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Novo foi criada em 1783, impulsionando o desenvolvimento da região. Até ao Segundo Império multiplicaram-se as chácaras e sítios. O comércio foi se desenvolvendo no entorno dos antigos engenhos.
     
    A estação do Engenho Novo, aberta em 1858 pela então Estrada de Ferro Dom Pedro II, que em 1889 passou a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil, foi decisiva para a ocupação do bairro.
     
    O prédio atual da Estação Engenho de Dentro, de 1937, foi construído no mesmo local onde a anterior funcionava desde 1873. Considerada uma das mais bonitas do ramal da Central do Brasil, a edificação lembra uma gare europeia, marcada pela forma monumental de sua estrutura metálica com cobertura em arco. 
     
    Em 1903, acelerou-se o desenvolvimento da Região, destacando-se o lado da estação do Méier onde formou-se um sólido comércio. Surgiram importantes casas de negócios e magazines que atraíram pessoas de toda a Cidade.
     
    O destaque do bairro é o Estádio Olímpico João Havelange (Estádio Nilton Santos), carinhosamente chamado pela população carioca de Engenhão, foi construído para a realização dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, em parte do terreno das extintas oficinas ferroviárias.
     
    Além do futebol, o estádio recebeu as disputas de atletismo, inclusive dos Jogos Parapan-Americanos. Com capacidade para um público de 46 mil pessoas.
     
    Também está localizado nas cercanias o museu da Rede Ferroviária Federal, no qual se encontra a mais antiga locomotiva do Brasil, a Baroneza, que inaugurou a linha de Guia de Pacobaíba, em 1854.
     
    O terreno da estação também abrigava as oficinas da Central do Brasil. Muitas foram demolidas para a construção do estádio olímpico para o Jogos Pan-Americanos de 2007. Sobraram dois ou três armazéns que ainda abrigam o museu da ferrovia, espremidos ao lado do estádio.
     
    A estação sofreu uma grande reforma para os Jogos Pan-Americanos de 2007, contando inclusive com escadas rolantes. Desde então, se intitula Estação Olímpica do Engenho de Dentro. 
     
    O bairro possui umas das unidades de um dos mais famosos colégios públicos do estado, o Colégio Pedro II. Fundado em março de 1952, como uma das Seções do Externato do CPII, no prédio onde até então funcionava o Colégio Independência situado na Rua Barão do Bom Retiro, que conecta o bairro ao Grajaú. O campus Engenho Novo I iniciou suas atividades em 1986, construída no prédio do antigo grêmio do campus Engenho Novo II.
     
    Fonte: Wikipedia e Biblioteca Nacional 


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