Comprado pela família imperial brasileira e então reformado pelo arquiteto José Maria Jacinto Rebelo, em 1865, o Palácio Guanabara tornou-se a residência da Princesa Isabel e de seu esposo, o Conde d'Eu, sendo então conhecido como Paço Isabel.
Na época, o acesso ao Palácio era feito pela Rua Paissandu, que, por essa razão, foi ornada com uma centena de palmeiras imperiais (Roystonea oleracea).
O imóvel pertenceu aos príncipes até à proclamação da República, em 1889, quando foi confiscado pelo e transferido ao patrimônio da União, mediante decreto de 1891.
Uma das construções mais incríveis do complexo é a Igreja Santa Terezinha que celebra casamentos e batizados o ano inteiro, com agenda limitada agora em razão da pandemia.
A história da pequena Igreja está entrelaçada com a devoção da Sra. Carmela Leme Dutra, esposa do então Presidente da República, Marechal Eurico Gaspar Dutra (1946/1950), que residiu no palacete na década de 40.
A Igreja de Santa Teresinha, em estilo neocolonial, foi construída no jardim do Palácio para atender a uma devoção pessoal da Primeira Dama, que decidiu construir o local para doar à população. Foi erguida com verbas de sobras da campanha presidencial. Nela são realizadas as principais cerimônias religiosas do Palácio.
A Igreja de Santa Teresinha começou a ser erguida em maio de 1946. Foi projetada e construída em 142 dias, graças ao esforço e dedicação do operário nacional, conforme consta em sua placa de inauguração. A provisão da Igreja foi assinada em 27 de setembro de 1946 por Dom Eugênio da Araújo Sales e inaugurada em 30 de setembro do mesmo ano.
A família imperial tentou recuperar a posse do Palácio por 125 anos, no que foi um dos processos judiciais mais longos do país, até perder a ação em 2020, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que ele pertencia à União e não à família imperial, que nunca sequer recebeu uma indenização pela desapropriação.
Fonte: Local Player/Wikipedia