Atendendo apelos da família, amigos do Bip Bip decidiram manter o lugar aberto apesar do falecimento do dono Alfredinho. O pequeno bar, ícone do Rio de Janeiro, vem sendo tocado por uma espécie de colegiado que se reveza no comando da casa.
A programação continua a mesma: choro segundas e terças, bossa nova às quartas e samba às quintas e domingos. Sábado é um dia livre com debates políticos, lançamentos de livros e outras atividades.
“O Bip Bip é mais que um botequim, é um centro cultural. Decidimos manter o bar aberto com todas as suas características”, conta o músico e médico Ari Miranda, um dos voluntários na empreitada e antigo frequentador.
A gerência da casa é tocada pelo também músico Matias Bidart que supervisiona as compras e um único funcionário.
O grupo está empenhado também em manter os projetos sociais que Alfredinho apoiava, inclusive a distribuição de cestas básicas para 42 famílias carentes.
Outra iniciativa é tentar junto à Prefeitura e à Câmara dos Vereadores mudar o nome da rua para Alfredinho do Bip Bip. Tem até um abaixo assinado digital neste sentido.