O passeio, conduzido pelos professores de História da Universidade Estácio de Sá Rodrigo Rainha e Willian Martins percorre locais de interesse história da Ilha e termina com um piquenique coletivo no Parque Darke de Mattos. Os organizadores sugerem levar canga e lanche!
Roteiro
Praça projetada pelo pintor Pedro Bruno, onde se destacam várias de suas obras: bebedouro de pedra, bancos e colunas para bougainvilles. O busto em bronze do pintor é obra do escultor Paulo Mazzuchelli.
Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte
Localizada na Praia dos Tamoios, próxima à estação de desembarque na Ilha de Paquetá, a capela original foi construída em 1763 e ficou subordinada até 1810 à Igreja Nossa Senhora da Piedade, de Magé, data em que foi oficializada como Igreja Matriz da Freguesia de Paquetá.
Canhão de Saudação a D. João VI
A peça fazia parte de uma bateria de canhões usada para saudar a chegada de Dom João VI ao bairro a partir de 1808, quando o Príncipe Regente, que depois se tornou Rei, passou a frequentar Paquetá - ou Ilha dos Amores, como ele a chamava.
Árvore Maria Gorda
Raro exemplo de baobá, de origem africana, com centenas de anos e medindo mais de sete metros de circunferência. Sua bela flor é usada em aplicações medicinais. Em 1967, Maria Gorda é tombada pelo Decreto Estadual "E" 1902.
Igreja de São Roque
Construída como capela particular, seria obra de Inácio de Bulhões, proprietário de terras no Norte da ilha. Em 1728, a igreja teve permissão para ter pia batismal e ministrar a extrema-unção, pois a ilha estava situada a três léguas de Magé – onde pertencia a paróquia.
Praia da Moreninha
Cenário da famosa fábula indígena que fala de Ahy e Aoitin, jovens tamoios grandemente apaixonados,. Recontada no romance “A Moreninha, escrita por Joaquim Manoel de Macedo, a história tem Augusto e Carolina, um jovem casal de namorados do século 19 como protagonistas.
Ponte da Saudade
Ponte onde, de acordo com a lenda escrava, João Saudade, da nação Benguella, rezava diariamente para reencontrar sua família que ficara na África. Hoje, ponta do cais, na época, era apenas uma fileira de pedras superpostas que avançavam pelo mar.
Casa de José Bonifácio
O Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrade e Silva, teria residido nesta propriedade de 1829 a 1831, antes de ser tutor dos filhos de Dom Pedro I. A chácara é hoje uma residência particular e sua fachada pode ser apreciada da rua.
Parque Darke de Mattos
Com árvores centenárias, jardins, trilhas e mirantes, mar e matas, histórias e lendas, o Darke de Mattos é um extraordinário exemplo de parque romântico. O Mirante Boa Vista, singular no seu acesso e na sua arquitetura em pedras, oferece uma vista panorâmica da Baía de Guanabara.