Com 1692 metros, o Dedo de Deus, em Teresópolis, ficou intransponível até 1912 quando um caçador chamado Raul de Sá Carneiro reuniu quatro moradores da serra para tentar a subida conseguindo a proeza seis dias depois.
O grupo foi recrutado na própria Teresópolis depois que Raul serviu de guia para alpinistas alemães que fracassaram na tentativa. Eles ainda voltaram para seu país dizendo que a montanha era invencível o que motivou a aventura.
Carneiro convocou o ferreiro pernambucano José Guimarães Teixeira, que trabalhava desde 1908 na construção do viaduto da estrada de ferro Magé-Teresópolis e os irmãos Alexandre, Américo e Acácio Oliveira. Ele confeccionou 19 grampos de ferro fundido de 13 milímetros encontrados até hoje no paredão.
Os aventureiros viraram heróis na cidade e receberam telegrama entusiasmado do então Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca.
O caminho idealizado por Teixeira foi batizado com seu nome e é utilizado até hoje. Além disso, o modelo de grampos em formato P inventados por ele, se tornaram equipamentos padrão adotado por montanhistas no mundo inteiro.