A história do gás canalizado no Rio de Janeiro teve início em 1851, em pleno Império, quando Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, assinou um contrato para iluminação da cidade a gás.
Três anos após, surgia a CEG, em 1854, com o nome de Companhia de Iluminação a Gás e já em 1857 a Companhia iluminava a cidade através de 3.027 lampiões públicos, 3.200 residências e três teatros.
Em 1865, a Companhia de Iluminação a Gás foi vendida para uma empresa inglesa que assumiu os serviços de gás através da Rio de Janeiro Gas Company Limited.
Em 1876, a concessão dos serviços de gás passou para a empresa belga Société Anonyme du Gaz - SAG. Em 1910, a The Rio de Janeiro Traway Light and Power Company Limited passou a deter o controle do capital da SAG. Foi a SAG que procurou ampliar o emprego de gás e construiu, em 1911, uma fábrica em São Cristóvão. Em 1967, a SAG iniciou o craqueamento catalítico de nafta, abandonando o uso do carvão como matéria-prima.
Em maio de 1969, o então Estado da Guanabara assumiu a operação do serviço de gás canalizado. Foi criada a Companhia Estadual de Gás da Guanabara - CEG GB. Com a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, em julho de 1974, a CEG passou a se denominar Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro - CEG.
Em 1982, a CEG entrou na era do gás natural, substituindo a nafta como matéria prima da produção do gás manufaturado e passando também a distribuí-lo diretamente.
Em 2011, com a mudança da marca, passou a chamar-se CEG - Gas Natural Fenosa. Em 2018 trocou a marca e passou a chamar-se Naturgy.
Fonte: Naturgy