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Cine-Theatro Íris, o cinema do Rio com mais de 100 anos
Da Redação em 21 de Junho de 2021 Informar erroLocal: Cine-Theatro Íris ENDEREÇO: Rua da Carioca, 51 - Centro O Cine-Theatro Íris foi inaugurado em 30 de outubro de 1909 com 200 lugares por João Cruz Júnior, com o nome de Cinematographo Soberano, em homenagem do fundador a um de seus cavalos.A estrutura do prédio é em art nouveau e ostenta em seu interior, entre outras coisas, azulejaria importada da Bélgica, da fábrica Gilliot & Cie e espelhos de cristais da França.É tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC).Em 1914, passou a se chamar Theatro Victoria, transformando-se num teatro de variedades. Foi reformado em 1921, quando ganhou um terceiro andar e ornamentação art nouveau. Depois expandiu sua capacidade para 1 200 lugares e trocou de nome, passando a se chamar Íris, em virtude de um painel dessa deusa que ficava na entrada.Em seu auge, chegou até mesmo a ser frequentado por personalidades, como Ruy Barbosa que tinha cadeira cativa na sala com suas iniciais gravadas. O estabelecimento sempre permaneceu sob controle da mesma família e hoje é administrado pelo bisneto do fundador, Raul Pimenta Neto.Em seu período áureo apresentou espetáculos de teatro de revista, o que para alguns já era sinônimo de decadência. Nos anos 1970 exibia principalmente filmes de artes marciais (kung-fu). Em 1970, passou por outra grande reforma.Já a partir de 1983, logo após o tombamento, passou a apresentar espetáculos eróticos e de striptease e seu público frequentador desde então é basicamente masculino. Além, é claro, da projeção de filmes pornográficos (que ficaram conhecidos pelo público como cinemas poeira).O Íris, mais recentemente viveu sua fase de festas, ali ocorriam as populares festas Loud! (bandas como Los Hermanos e Autoramas se apresentaram no local) aos fins de semana.Em 2010, a desapropriação do cinema mais antigo do Brasil chegou a ser anunciada pelo então governador Sérgio Cabral, mas não vingou.Fonte: Wikipedia e Biblioteca NacionalFoto principal: Marco Antônio Teixeira/O Globo
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