No dia 13 de fevereiro de 1998, um incêndio que durou oito horas destruiu o prédio do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro. Ele começou entre 1h30 e 2h só foi debelado depois das 10h por mais de 150 bombeiros.
Não houve vítimas. Dezoito pessoas foram retiradas pelos bombeiros das dependências do prédio, mas só uma apresentou leves ferimentos.
Foram destruídos dois terços do edifício, inclusive os terminais de embarque e desembarque, os guichês, cafeterias e até livrarias que funcionavam no local.
Dois painéis que contavam a história da aviação foram perdidos. O painel com o rosto de Santos Dumont foi queimado no extremo superior.
O incêndio atingiu os escritórios de três órgãos militares: o DAC (Departamento de Aviação Civil), a Dirma (Diretoria de Material Aeronáutico) e o Depv (Diretoria Eletrônica e de Proteção ao Vôo). O Centro de Computação da Aeronáutica, no DAC, e o centro de informática do órgão também foram queimados, além da torre de controle do aeroporto.
Até hoje as causas do fogo são incertas, mas o principal motivo que facilitou a propagação das chamas é porque não havia hidrantes no entorno do aeroporto e faltou água para apagar o fogo.
O Santos Dumont ficou fechado seis meses depois de um prejuízo na época de R$ 50 milhões. Todos os voos foram transferidos para o Aeroporto Internacional do Galeão.