O Disco foi a maior rede de supermercados do Rio de Janeiro até a década de 1980, com mais de 60 lojas, consolidando-se como uma referência em compras na cidade.
A primeira loja do Disco foi inaugurada no dia 11 de agosto de 1952, em Copacabana. Essa inauguração marcou o início de uma nova era no comércio varejista do Rio, trazendo inovações como o conceito de auto-serviço, onde os clientes podiam escolher os produtos diretamente nas prateleiras, algo relativamente novo para a época.
Fundado pelo português Antônio do Amaral, rapidamente expandiu sua presença, tornando-se um nome familiar entre os cariocas, e era especialmente conhecido pela qualidade dos produtos e pelo serviço diferenciado.
Além do Rio de Janeiro, a rede também expandiu suas operações para Minas Gerais, reforçando sua posição de destaque no cenário nacional.
Durante as décadas de 1970 e 1980, o Disco dominou o mercado de supermercados no Rio de Janeiro, com lojas espalhadas por toda a cidade, incluindo bairros como Flamengo, Botafogo, e o próprio Largo do Machado.
Antônio do Amaral fez fortuna a ponto de construir a mansão mais cara do Brasil no Leblon, mas o Disco entrou em declínio na década de 90 e acabou vendido ao grupo baiano Paes Mendonça que por sua vez também iria a falência anos depois.
A rede Disco foi um símbolo do crescimento do varejo moderno no Brasil, oferecendo uma experiência de compra mais conveniente e eficiente para os consumidores da época.
Embora a rede tenha perdido força e desaparecido com a chegada de novos concorrentes e mudanças no mercado, o Supermercado Disco deixou um legado importante na história do varejo no Rio de Janeiro.
Para muitos, ele ainda é lembrado com carinho como um símbolo de uma época em que fazer compras no Disco era parte do cotidiano carioca.