No auge da escravatura, alguns donos de escravos utilizavam a mão de obra escrava para trabalhar como vendedores ambulantes, carregadores ou barbeiros. Eram os chamados "escravos de ganho" que ao término do dia eram obrigados a entregar os recursos obtidos para os senhores.
Esses escravos, apesar de que podiam ser terrivelmente punidos se não arrecadassem os valores exigidos pelos seus senhores, tinham certas vantagens sobre os outros tipos de escravos, isso porque tinham maior mobilidade, fazendo com que tivessem mais possibilidades de circulação do que os escravos das áreas rurais e mineradoras.
Foi relativamente comum este tipo de escravo conseguir formar um pecúlio, que empregava na compra de sua liberdade, pagando ao senhor por sua alforria.
Embora alguns senhores induzissem as escravas à prostituição, a medida era proibida por lei.